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Música | Con Moto

André Barros, compositor por André Barros, compositor
Dezembro 28, 2021
em Opinião
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Tive o gosto enorme de conseguir estar presente na sala de concertos do sempre impactante Theatro Circo (na cidade de Braga), há poucos dias atrás, para testemunhar a imensa força criativa da jovem polaca Hania Rani, acompanhada ao violoncelo pela sua compatriota e amiga de infância Dobrawa Szocher.

Mesmo antes de o concerto começar, já era bem notória a antecipação daqueles que, servindo uma lotação quase completa, ali se deslocaram certamente fascinados pelo percurso imaculado desta jovem compositora. Tem sido, de facto, verdadeiramente surpreendente. Um traço fascinante que desde logo me ficou da adaptação para palco da brilhante orquestração que existe nas versões em disco (cujo nome mencionarei já de seguida) é a forma absolutamente brilhante como elas – sozinhas em palco – conseguem ir introduzindo novos elementos ao longo de um mesmo tema, sem no entanto parecer que este é meramente uma sobreposição de vozes. Pelo contrário, as peças são tocadas de forma bem livre e expressiva, com imenso rubato, e quaisquer novos elementos que possamos escutar num aparente loop são rapidamente substituídos por outros e a sensação que fica é a de estarmos perante um ensemble de músicos bem maior do que aquele duo que está diante dos nossos olhos.

O som que escutamos vindo de um certo aparato electrónico, de um violoncelo e de dois pianos em palco (um piano de cauda e um outro vertical) é claramente trabalhado de forma bem meticulosa e que confere, logo ali, logo no instante daquela primeira nota percutida, uma intensa sensação de pertença, um traço identitário de uma sonoridade que se quer envolvente, íntima e reconfortante. Não me canso de relevar a importância do aspecto sónico na eficaz partilha de uma conceção musical disruptiva, não bastará o instrumento per si, poderemos estar perante o mesmo instrumento mas a forma como o captamos, como equalizamos o seu som (manipulando o vasto espectro de frequências), como adicionamos todo o tipo de efeitos, enfim, todo o processamento que os músicos possam fazer é uma ferramenta belíssima para induzir, em palco, uma certa sensação de estranheza por um som que não nos é imediatamente familiar e por isso instiga o nosso, por vezes, adormecido imaginário e instala logo ali uma atmosfera inebriante.

Inner Symphonies foi o mote para este concerto, álbum de longa-duração editado pela Deutsche Grammophon este ano. A química entre a pianista Hania Rani e a violoncelista Dobrawa Szocher começou a sentir-se na Escola de música Feliks Nowowiejski em Gdańsk, na Polónia. Uma vez aí completados os estudos, ingressaram juntas na Universidade Fryderyk Chopin na capital daquele país, em Varsóvia, onde a relação quer artística quer de amizade cresceu.

O primeiro álbum que lançaram em conjunto – Biała flaga de 2015 (traduzido: bandeira branca; um reimaginar da música do falecido compositor polaco, Grzegorz Ciechowski) – marcou o início desta maravilhosa simbiose musical que hoje tantos de nós desfrutam. Inner Symphonies é um dos álbuns mais fascinantes que tive oportunidade de escutar este ano.

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