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Home Opinião

Os cretinos

Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech por Sérgio Felizardo, Coordenador internacional operativo numa Fintech
Dezembro 14, 2021
em Opinião
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Cretino (no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa, da Porto Editora): idiota; imbecil.

“Os abraços são as melhores vacinas”. “As crianças só contagiam amor”.

Passeava há dias pelo centro de Barcelona quando me deparei com uma manifestação de cretinos negacionistas.

Dois deles – um homem na casa dos 50 e uma mulher que não teria mais de 40 anos – empunhavam cartazes em que se podiam ler estas duas pérolas da cretinice pós-new age.

Já sei que alguns vão dizer: “Ai, mas temos de tentar entender”, “ai, é que há gente que não é que seja negacionista, mas é céptica e tem medo”, “ai, que todos temos direito à nossa opinião”, “ai, não sejas assim, não os insultes, porque eles não te estão a insultar”, “ai, a ditadura de esquerda quer é calar quem não concorda com os seus ideais”.

Pá, não! Estou cansado. Estou farto. Era correr tudo à chapada. Não me lixem. Esta gente está num grau de estupidez e absurdo sem paralelo.

Cépticos? Não lhes chegou dois anos disto? Opinião? Poupem-me. Entender? Medo? Medo de vacinas que salvam vidas é para rir, certo?

Não entendo, nem quero. A única coisa que entendo desta cambada de cretinos obscurantistas medievais é que despertam em mim os piores sentimentos.

É claro que não vou correr ninguém à chapada, mas dá-me vontade. Não gosto.

A primeira coisa que me ocorreu quando vi estes cartazes foi mandar quem os empunhava para certos e determinados sítios… e verbalizei-o. Não gosto.

Não quero ser essa pessoa que se irrita de forma visceral, mas estou nesse ponto. Não gosto.

Como é que se lida com isto? Podemos, simplesmente, negar os negacionistas? Esquecer os ditos cépticos?

Há paciência suficiente para não perdermos a paciência? Se não lhes dermos atenção, eles desaparecem?

Se alguém tiver alguma ideia que não passe por “tens de aceitar opiniões diferentes das tuas”, agradeço. Do fundo do coração.

Até porque evitava desperdiçar este meu espaço mensal em miseráveis e aproveitava para falar, por exemplo, do trabalho estrondosamente belo que o meu querido amigo Hugo Ferreira continua a desenvolver com a sua (nossa) Omnichord.

O projecto A música dá trabalho é de uma genialidade só ultrapassada pelo valor de futuro que representa para uma sociedade que se quer feita de pessoas solidárias, conscientes, criativas e boas.

Que seja pensado e desenvolvido por pessoas da minha cidade é algo que me enche de orgulho e que, certamente, mereceria muito mais palavras minhas que aquelas que dediquei a uma cambada de mentecaptos.

“Lá estás tu com os insultos, pá!”… Bom, talvez em 2022 consiga deixar de lhes prestar atenção.

Entre a luz e as sombras, temos de forçar-nos a tentar dar mais espaço à luz.

Etiquetas: opiniãoSérgio Felizardo
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