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Home Viver

Nuno Gonçalves: “Não há nada mais punk neste momento do que ter a nossa própria plataforma”

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Setembro 28, 2022
em Viver
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Nuno Gonçalves: “Não há nada mais punk neste momento do que ter a nossa própria plataforma”
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No início de 2021, à saída de um concerto, Nuno Gonçalves convenceu-se a compor para The Gift um conjunto de temas ancorados na voz, agora reunidos sob o título Coral.

Após ano e meio de gestação, o décimo álbum de estúdio assinado pela banda mistura o carisma de Sónia Tavares e um coro clássico de 48 elementos gravado em Viena, na Áustria.

Não há guitarras, baterias e baixos, só electrónica, às vezes crua, outras vezes subtil. O sucessor de Altar (2017) e Verão (2019), discos em que Brian Eno colaborou com o quarteto de Alcobaça, traz um novo registo estético, desta vez com a ajuda, entre outros, dos Pauliteiros de Miranda, dos Gaiteiros de Lisboa e do produtor Bogdan Raczynski, que já trabalhou com a islandesa Björk.

Depois de começarem a carreira em modo do it yourself nos anos 90, os The Gift voltam a acreditar no faça você mesmo e estão de regresso ao flanco minoritário.

“Não há nada mais punk neste momento do que ter a nossa própria plataforma”, diz Nuno Gonçalves ao JORNAL DE LEIRIA, numa conversa a partir de Madrid, a meio da semana passada.

Lançada no ano de 2020, a Rev é o único lugar onde se encontra, em exclusivo, o álbum Coral, cuja apresentação nas salas de espectáculos arranca esta quarta-feira em Leiria (28 de Setembro, às 21:30 horas, no Teatro José Lúcio da Silva). Seguem-se datas em Alcobaça (3 e 4 de Outubro, no Cine-Teatro João d’Oliva Monteiro), Faro, Albergaria- a-Velha, Castelo Branco, Coimbra, Porto, Lisboa, Bragança e Portalegre.

Da reconfiguração da indústria da música através do digital, Nuno Gonçalves conclui que “a quantidade não trouxe qualidade” e que a “ditadura do like” pode ser, no domínio do gosto, “pior” do que a oligarquia das editoras. Os discos já não se escutam “do princípio ao fim” e só com números de reproduções ou visualizações é que o mercado reconhece o artista. Uma “crise geracional” a que os Gift resistem continuando a entregar a cada longa duração o estatuto de obra, da primeira à última faixa.

“Falamos directamente para o nosso público e não pagamos para estar nas playlists”, comenta Nuno Gonçalves, para quem “a política de distribuição financeira” de serviços como o Spotify “não é justa nem honesta”.

Desde 14 de Setembro na Rev, Coral chega com um documentário (quatro episódios, um por semana, em cada sábado, até 1 de Outubro) e a revelação em live streaming com storytelling, ou seja, os 12 temas tocados ao vivo, em duas sessões, nos dias 14 e 15 de Setembro, entre episódios de bastidores contados pelos próprios músicos.

“Se o documentário passasse às oito da noite em canal generalista, talvez dissesse que não”, admite Nuno Gonçalves. Mas, na Rev, disponível como aplicação para dispositivos móveis, os The Gift estão entre amigos – mais de 10 mil subscritores.

“Fez-nos sobreviver a dois anos de ausência do palco”. A plataforma de conteúdos áudio e vídeo, com versão paga desde 4,99 euros por um mês, pretende ser “mais apelativa” do que “o lado influenciador e maquiavélico das redes” e inclui todo o catálogo de edições, concertos e documentários, além de programas temáticos desenvolvidos e apresentados pelos elementos da banda. “Não somos só músicos, há outras formas de arte que nos preenchem”.

Adiado mais do que uma vez, Coral é, segundo Nuno Gonçalves, um disco que “nunca se deixou agarrar”. Capaz de provocar um “desgaste emocional grande”, elaborado no meio de uma pandemia e de uma guerra. Vem da busca pelo som, da raiz descoberta na folha em branco. “Saiu sem aviso. Saiu-nos de dentro. Não estávamos à espera”, escreveram os Gift na divulgação. “O músico de hoje tem de seguir instintos, mas sobretudo respeitar os impulsos. Nada se organiza com tempo. As coisas saem. Ou se aproveitam, ou não”.

Para John Gonçalves, Nuno Gonçalves, Miguel Ribeiro e Sónia Tavares, Coral representa uma vida inteira. Engloba tudo o que aprenderam ao longo de anos e manifesta, segundo Nuno Gonçalves, “confiança” e “astúcia” para “arriscar”. Para ir ao fundo do fundo de cada um. “Não é um disco pensado para as rádios”, reconhece. Pelo contrário, replica a pressão a exigência que o quarteto coloca em cada novo trabalho. “Nunca fizemos álbuns iguais, ao longo da nossa vida fomos mudando muito”. E já são dez, desde o lançamento de Digital Atmosphere há 25 anos.

Um ano e meio de trabalho, “de erros e soluções, de experiências, amargos e vitórias”. Com composição e produção de Nuno Gonçalves e Sónia Tavares, Coral inclui colaborações de Bernat Vivancos (compositor), Bronquio (músico e produtor), Ed is Dead (produtor), Bogdan Raczynski (produtor), Michał Juraszek (maestro), Pedro Marques (arranjador), Pauliteiros de Miranda (percussão) e, entre outros nomes que integram o coro clássico em todas as faixas, as vozes de José Manuel David, Carlos Guerreiro e Rui Vaz, dos Gaiteiros de Lisboa.

“Ao vivo é sobretudo uma celebração. Da vida. Do impulso. De estarmos ainda aqui a seguir aquilo que não se vê, o nosso instinto”, antecipam os Gift. Em palco, e já em Leiria, vão estar 20 coristas, além do colectivo de Alcobaça, nesta digressão sem a maioria dos instrumentos mais comuns. “Muitas vezes vamos estar a modelar sons ou a disparar samplers”, explica Nuno Gonçalves. “Vai ser uma experiência diferente”.

Etiquetas: alcobaçacoralLeiriathe gift
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