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Home Opinião

A importância dos invisíveis

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Dezembro 2, 2021
em Opinião
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Iluminou-se a cidade com as decorações de Natal.

Goste-se mais ou menos das formas desenhadas pelos mil-e-um luzeiros, concorde-se ou não com a verba despendida, a verdade é que é cidade ficou diferente e apetece passear-nos por ela.

Há ainda uma profusão de outras atividades anunciadas que prometem uma grande desforra após dois anos cinzentos de tão medonhos que foram.

Como sempre acontece após a tomada de uma decisão, neste caso da competência da nossa Câmara, haverá quem aplauda e quem conteste.

Poder-se-ia ter feito diferente? Claro que sim! Pode-se sempre fazer diferente e cada um julgará por si que a sua diferente forma de fazer seria melhor.

Toda esta parafernália de atividades tem gente que a faz funcionar. Pessoas anónimas que cuidam para que tudo aconteça com segurança, de modo previsível, para que nos sintamos confiantes.

Um trabalho que de tão discreto que é se torna invisível. Poder-se-á reduzir a sua existência a um vulgar dizer que é para isso que são pagos, que esse é o seu trabalho, função e dever.

É verdade, de facto é. Mas também é verdade que tudo quanto se decide, planeia e concretiza não seria possível sem eles: os funcionários da Câmara.

Nestes quarenta e quatro anos que levo ao serviço da cultura na nossa cidade sempre estiveram lá. Prestáveis, eficazes, imprescindíveis.

Perde-se a conta às vezes em que resolveram pormenores de última hora, em que se dispuseram a tarefas que iam muito além do que era suposto ser a sua função.

Versáteis e profícuos na arte de ajudar. Anónimos e invisíveis, sempre.

Não recebem os aplausos sob a luz dos projetores, não têm nunca palco para o seu labor, mas os palcos não existiriam sem eles.

Sinto-me sempre grato pelo modo como me recebem e ajudam e as palavras de agradecimento sabem-me sempre a muito pouco, que muito mais merecem.

É suposto que o Natal seja um período de enaltecimento do outro, um tempo em que, simbolicamente, oferecemos prendas a alguém para recordar que essa pessoa nos importa.

As mais das vezes despachamos o tributo pela compra desta ou daquela coisa, inutilidades avulsas quase sempre.

A sugestão que aqui gostaria de deixar é a de que quando andarmos por aí a usufruir deste Natal de rua ao nosso dispor se procure, por entre a multidão, estes anónimos e invisíveis funcionários camarários.

Que nos lembremos de lhes oferecer um sorriso de reconhecimento pela sua presença, por terem posto de pé e fazerem funcionar tudo aquilo de que estamos, e os nossos, a usufruir, para nossa alegria e contentamento.

Que nunca esqueçamos de tornar visíveis quem vive na invisibilidade.

Que este seja um Natal de partilha.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: João Lázaroopinião
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