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Home Opinião

África: a nova vanguarda!

Carlos Matos, presidente da Fade in por Carlos Matos, presidente da Fade in
Novembro 30, 2021
em Opinião
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Confesso que ao fim de milhares e milhares de horas a ouvir música ao longo dos anos, o efeito surpresa é, em mim, bastante diminuto.

Às vezes fico com aquela (terrível) sensação de que já nada me surpreende, já nada mexe verdadeiramente comigo, já nada me entusiasma, que já ouvi (de) tudo.

Felizmente sou um tipo perseverante e raramente deito a toalha ao chão.

Talvez isso explique o meu (re)conhecido ecletismo, que me remete numa constante e interminável busca, não importa em que Continente, hemisfério, país ou cidade.

Afortunadamente e para bem da minha colecção de discos (mesmo que para mal da minha carteira), vou encontrando, aqui e ali, álbuns que não hesito adquirir.

O meu foco neste momento está virado para África e para uma editora sediada no Uganda que tem editado alguma da música mais fresca e inventiva do planeta.

Nos arredores de Kampala está sediada a Nyege Nyege Tapes e a sua subsidiária Hakuna Kulala. Juntas são responsáveis por nos darem a conhecer artistas que misturam a música electrónica ao tribalismo, à música experimental, à música industrial e até, imagine-se, ao black-metal, ditando uma nova vanguarda sonora, anos luz à frente da maioria das “coisas” que se vão fazendo nos sítios de sempre.

Detroit, Chicago, Nova-Iorque, Berlim ou Londres já não têm exclusividade sobre as novas tendências da nova música electrónica.

Aliás, alguns dos estilos associados a essas cidades estão obsoletos há décadas. De Kampala têm saído extraordinários trabalhos de nomes como Don Zilla, Makossiri, Villaelvin, e também de Duma (black-metal electrónico do Quénia – com capa da autoria do português Jonathan Saldanha), Rey Sapienz & The Congo Techno Ensemble (experimentalismo tribal electrónico do Congo), ou o incrível duplo LP “Sounds Of Pamoja”, que nos mostra alguns dos mais jovens interpretes do Singeli tanzaniano, um estilo de música “diabólico” com 200 batidas por minuto e vocalizações que mais parecem ter sido produzidas após a inspiração de hélio!

Mas estas editoras não se cingem aos artistas da região.

O seu radar captou para as suas fileiras nomes como WULFFLUW XCIV (Rússia), Scotch Rolex (Japão), os incontornáveis HHY & The Macumbas (Portugal) ou os absolutamente fantásticos indonésios Raja Kirik, donos de um dos mais superlativos álbuns de 2021: “Rampokan”.

Não sei se o futuro será neste lugar, mas o presente é, inquestionavelmente, aqui.

Etiquetas: Carlos Matosopinião
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