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Home Opinião

Pinhal

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Novembro 2, 2021
em Opinião
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Como escrevo aqui uma vez por mês, uma vez por ano calha na época de cogumelos silvestres, no início do Outono. Que eu adoro, não apenas pelos cogumelos.

A mudança de estação permite-nos comparar com a do ano passado e observar o que se esperam ser os próximos meses.

Se há mais cogumelos, como as matas evoluíram e verificar que os pinheiros demoram muitos anos a desenvolverem-se.

Agora que o pinhal ardeu é que temos consciência do tempo, da idade, das árvores que nele habitavam. E da sua importância.

Apesar dos fungos se adaptarem a todas as condições para viverem, as matas e florestas mais antigas, pela quantidade de matéria orgânica no solo, pela diversidade de plantas e arbustos, são o ecossistema propício ao seu desenvolvimento.

Ando a ler o Entangled Life (Vida entrelaçada) do Merlin Sheldrake, investigador e escritor que se dedicou à micologia, que para além de classificar e clarificar alguns aspectos destes organismos contextualiza historicamente as descobertas relacionadas com os fungos, dando-nos uma importante perspectiva do seu lugar na ecologia, uma vez que tem relações simbióticas com outros organismos.

Uma vez por semana, normalmente ao fim-de-semana, vamos passear à floresta.Sem a pretensão de ser uma meditação, a que os japoneses chamam de banho de floresta, shirin-yoku.

Nesta prática, a caminhada lenta e com a atenção focada nos movimentos contribui para uma consciente ampliação da percepção dos sentidos.

Aqui procuramos focar nas nossas pegadas, e treinar o olho para detectar formas ou apenas tufos de caruma levantados que se assemelhem a cogumelos. E evitar os espinhos dos arbustos mais picantes.

Apesar de ser mais comum ouvir o termo em inglês foraging, forragear está presente no dicionário de língua portuguesa e devia ser mais aplicado. Significa simplesmente procurar e recolher alimentos na natureza. 

Num mundo cada vez mais urbano e suburbano, de onde raramente saímos das bolhas da casa e do carro, estas práticas de relacionamento com ambientes naturais são fundamentais para o nosso reforço imunitário, descanso e reenergização.

Para além disso as florestas são ricas em vários recursos, como a  resina, pinhas, lenha, madeira e até cogumelos.

Coisas que um deserto decerto não produz.

 

Etiquetas: opiniãoPaulo Sellmayer
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