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Home Opinião

Ódios de estimação

Cláudia Camponez, psicóloga educacional por Cláudia Camponez, psicóloga educacional
Outubro 25, 2021
em Opinião
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Nos artigos passados dei-vos a conhecer umas das minhas paixões: a escrita. Quando bem alinhados, letras, sílabas, palavras, frases, textos, são coreografias que organizam, curam e emocionam.

Para mim, a escrita é testemunha, faz perdurar no tempo e põe preto no branco o que às vezes é vago e pouco claro. Permite reflexão e consulta posterior. Escrever é no fundo memória externa. Como perfume, faz-nos voltar ao momento em que tais palavras se escreveram e ativa sensações longínquas, permitindo por breves instantes um regresso ao que já não volta.

Escrever tem de facto impacto. É terapêutico e nos tempos que correm um cartão de visita.

As palavras proferidas dão cada vez mais lugar às palavras tecladas e a nossa voz chega num ápice, através de um clique, a todos os cantos do mundo. E o que fica escrito, fica escrito. Fica lá. Eu vi, tu leste, todos viram. E isto até era bom se estas palavras mudas não ferissem.

Quem me conhece sabe que sou pacífica e quem não me conhece acha que estou sempre tranquila e serena. A primeira é verdade, na realidade não faço mal a uma mosca, mas a segunda tem muito de mentira, é somente aparência. Há sempre um monte de coisas a acontecer cá dentro e às vezes são coisas que me irritam e quando irritam verdadeiramente detesto-as! Como as palavras vãs, que em nada acrescentam, que só perturbam e destroem, uma espécie de bullying digital sem critério, cujo destinatário somos todos nós.

Há pessoas que só vomitam mau humor e aspereza no que escrevem. Não há intenção construtiva, nada está bem, nada os satisfaz, a não ser mesmo escrever o que ninguém quer ler.

Há tão pouca gentileza na escrita de tanta gente. É só passar pelo feed diário de notícias e ler alguns comentários que por ali se apanham. Porquê? Porquê o insulto gratuito? É vício de maledicência? Alguém lhes paga para dizer mal?

Ninguém quer ler desaforos. Há formas de mostrar o que sentimos sem magoar quem nos lê. Eu trabalho isso com ou miúdos que ainda só sabem o bê á bá. É básico.

Talvez o velho hábito dos diários merecesse um revival. Lá, sem reservas, podemos escrever tudo o que nos inquieta. Apenas as folhas saem magoadas.

Umas das personagens de Afonso Cruz que conheci há pouco, não percebeu a metáfora que dizia que carregávamos no peito a nossa maior arma. É bem verdade e acho que todos aqui percebemos bem esta comparação.

Usemos o coração para as coisas certas.

Escrevam, escrevam muito, mas que os vossos dedos sejam a extensão da bondade que acredito (quase) todos carregamos.

Etiquetas: Cláudia Camponez
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