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Home Opinião

A Mata da Curvachia – uma pérola da natureza

Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria por Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria
Outubro 18, 2021
em Opinião
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A cidade é, indissociavelmente, território e população, uma unidade física e de vida colectiva.

Todos os elementos da cidade e as suas funções estão em estreita proximidade, e estabelecem uma convivência de tolerância recíproca.

Um dos principais factores dos problemas ambientais actuais é uma discordância malévola entre a velocidade dos sistemas produtivos e o tempo que a Natureza precisa para se adaptar e evoluir.

E essa discrepância temporal entre o Homem e a Natureza tem conduzido os ecossistemas para os seus limites de sustentabilidade.

Quase dentro da malha urbana da cidade de Leiria, existe uma pérola da Natureza que é a Mata da Curvachia.

Trata-se de um espaço privado, com cerca de 220 hectares, que partilha as freguesias de Pousos e do Arrabal e cuja história remonta-se aos finais do século XIX.

Apesar de ser uma propriedade privada, a Mata é regularmente frequentada como se fosse um espaço público lúdico.

De acordo com o ICNF, cerca de 70% do solo em Portugal é ocupado por floresta, matos e pastagens.

E a floresta portuguesa em si é 50% feita de eucalipto e pinheiro-bravo. Ou seja, Portugal não tem uma floresta de promoção da biodiversidade, mas sim de exploração económica.

E a Mata da Curvachia é uma pérola da Natureza, porque ainda se apresenta como um anti-paradigma da floresta nacional.

Na sua zona baixa (com entrada pelo lugar do Zambujo), cortada pela Ribeira das Chitas, que é um afluente do rio Lis, a Mata tem várias espécies autóctones, tais como: carvalho-cerquinho, avelaneira, amieiro, sobreiro, pinheiro-bravo e manso, medronheiro, figueira, nogueira, tojo-molar, a torga, pilriteiro, salgueiro-negro, loureiro-do-jardim, a táveda, o cardo-roxo, a tápsia, a cenoura-brava entre outras espécies.

Além da biodiversidade da flora, a Mata, no Vale das Chitas, no lugar do Padrão, tem um elevado valor arqueológico com a rocha calcária erodida pela Ribeira (tal como no Vale do Lapedo) desde o Paleolítico inferior.

Mas vale referir que na zona Oeste da Mata já está em curso um acelerado processo de eucaliptização.

Não seria exagerado dizer que, neste exacto momento, há duas Matas da Curvachia – uma de exploração económica e outra de fruição quase intocada pela mão do Homem.

E não seria descabida uma parceria entre a Câmara Municipal e os proprietários da Curvachia no sentido da sua preservação. 

 

                                                

Etiquetas: Márcio Lopesopinião
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