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Home Opinião

Letras | A Literatura Portuguesa do século XX – parte I

Graça Sampaio, professora por Graça Sampaio, professora
Outubro 15, 2021
em Opinião
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O século XX foi, na minha opinião (muito pessoal), um século prodigioso em termos da Literatura Portuguesa. Podemos dizer que prodígio mesmo foi o aparecimento das nossas Cantigas de Amigo nos séculos XIII e XIV, de origem galaico-portuguesa, e sem par na poética europeia. Tantos poetas-trovadores experimentaram a simplicidade desse nosso lirismo, D. Dinis à cabeça! Belo! Rendilhado ainda mesmo antes de aparecer o gótico na arquitetura … Prodigiosos foram, sem dúvida, no século XVI, Camões – grande na epopeia, na velha e na nova lírica e até no drama; Gil Vicente – o grande fundador do teatro português, o qual só voltou a ver-se elevado à categoria de arte com Garrett, no século XIX; Fernão Lopes – o nosso primeiro historiógrafo com asas literárias.

O século XIX doirou Camilo e Eça, enquanto prodígios como Herculano ou Antero dormem no esquecimento de grande parte de nós. Júlio Dinis, talvez…

Mas o século XX, esse, viu nascer tantos valores nas Letras e muitos deles e delas – que até então, no feminino, conhecêramos apenas o nome da Marquesa de Alorna, uma pré-romântica – bem reconhecidos, bem implantados no meio literário.

Não é de estranhar, por isso, que, neste início de século, o XXI, estejamos a assistir à celebração de tantos centenários de nascimento de escritores, ao lançamento de tantas biografias de autores de novecentos. Vejamos. Os de Orpheu, os Modernistas, logo em 1915, a grande pedrada no charco de lama das nossas Letras! Mário de Sá-Carneiro, o multifacetado Almada, Pessoa e os que dentro dele viviam para referir os mais conhecidos. Os estudos sobre Fernando Pessoa trouxeram e bem para a ribalta poetas como Teixeira de Pascoaes, Cesário Verde, Camilo Pessanha que o influenciaram.

A poesia não deixou de semear nomes grandes nas letras do século XX – Florbela Espanca, Jorge de Sena, José Régio, Carlos de Oliveira, Miguel Torga, Ruy Belo, David Mourão-Ferreira, Cesariny, Eugénio de Andrade, Sophia, entre outros muitos. Foi, porém, o romance que impulsionou a vida literária do século. Para isso contribuiu o aparecimento de críticos literários como João Gaspar Simões, Casais Monteiro, Óscar Lopes ou Mourão-Ferreira que, muito nos suplementos literários dos jornais lhes divulgaram as obras. Raul Brandão foi dos primeiros escritores a reagir contra os códigos estéticos dominantes pelo seu caráter elitista propostos e aceites por uma pequena burguesia intelectual, os quais não se coadunavam com a pobreza, a miséria que grassava no país na transição do século.

Afirma David Mourão-Ferreira (1969) que Raul Brandão foi determinante na formação dos narradores da geração de 1930, aqueles que, com o lançamento da revista Presença, em 1927, produziram o movimento presencista (a Arte Viva): José Régio, Nemésio, Branquinho da Fonseca, Torga. Os anos 40 ficaram marcados pelo «amordaçado» movimento neo-realista, infelizmente por de mais associado ao pendor comunista, por as suas obras virem pôr a nu e defender uma classe trabalhadora física, psicológica e socialmente explorada até ao âmago. Vivia-se em pleno Estado Novo, sistema político autoritário e repressivo! Incontornáveis, porém, são nomes como Soeiro Pereira Gomes, Alves Redol, Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira.

(Atrevo-me a dizer que … continua…)

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