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Home Opinião

Afeganistão: a confirmação da lei de Murphy

João Carvalho Santos, professor e investigador por João Carvalho Santos, professor e investigador
Outubro 11, 2021
em Opinião
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Lei de Murphy é uma máxima da cultura ocidental que normalmente é citada como: “Qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível” ou “Se algo pode dar errado, dará.”

Os Estados Unidos e os seus aliados da NATO invadiram o Afeganistão em outubro de 2001, depois do regime radical dos talibãs se ter recusado a entregar o então líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, considerado o mentor dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

A invasão ocidental pôs fim ao primeiro governo dos talibãs (1996-2001).

A Administração Biden em conjunto com a liderança militar norte-americana anunciou no passado mês de agosto a antecipação da saída dos últimos soldados dos Estados Unidos do Afeganistão, encerrando assim uma guerra com mais de 20 anos e que terminou com a vitória total dos talibãs.

A “fatura” desta guerra é muito pesada: dezenas de milhares de vidas de militares e civis, triliões de dólares em despesas militares, financiamento de um governo/regime fantoche e corrupto que em poucos dias viu as suas principais figuras fugir para os Emiratos com malas cheias de dinheiro roubado a um país pobre, com mais de 90% da população a viver na miséria.

Hoje importa relembrar um episódio ocorrido em 1983. Ronald Reagan, então presidente norte americano, recebe na Casa Branca uma delegação de mujahedeens, que lutavam contra a presença da União Soviética no Afeganistão.

Os mujahedeens foram comparados por Reagan aos fundadores do seu próprio país e apelidou-os de “combatentes da liberdade”.

Os mujahedeens estão na base dos talibãs. Era o início dos talibãs uma criação americana em particular do seu grande estratega o chefe da diplomacia Henry Kissinger, que convenceu a administração Reagan e os seus aliados ocidentais que os inimigos dos meus inimigos são meus amigos e os criminosos que estão do nosso lado são bons criminosos.

Estes “bons criminosos” criados pelos norte-americanos retiraram todos os direitos básicos das mulheres que violam, torturam, executam sem piedade repetidamente e ainda são responsáveis por ataques suicidas aos seus criadores americanos… não será tempo dos Estados Unidos e os seus aliados NATO deixarem de destruir, roubar e assassinar milhares de pessoas sobre o falso pretexto dos diretos humanos e da presença de armas de nucleares como foi o caso do Iraque?

A intervenção norte americana no Afeganistão confirma a Lei de Murphy: “tudo o que puder correr mal, vai correr mal”.

É impossível conseguir fazer pior do que o EUA e os seus liados da NATO fizeram no Afeganistão.

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

 

Etiquetas: João Santosopinião
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