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Home Opinião

Brio

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Agosto 24, 2021
em Opinião
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Os luditas eram uma sociedade inglesa de trabalhadores têxteis que no século XIX lutaram contra os avanços tecnológicos do sector.

Temiam que o tempo de aprendizagem das habilidades manuais do seu ofício fosse desperdiçado, uma vez que as máquinas iriam substituir os seus trabalhos.

Foi um movimento social que popularizou a expressão “ludita” para caracterizar alguém ou alguma coisa que se oponha à industrialização, automação ou informatização.

Na 2ª revolução industrial, do conflito entre máquina e mão, surge o movimento Arts and Crafts.

Liderado por William Morris e John Ruskin, este movimento ambicionava que os produtos de artes decorativas tivessem não só mais qualidade intrínseca mas que fossem produzidos de uma forma mais humana.

Ou seja, “que a cabeça, a mão e o coração” estivessem juntos.   

Richard Sennett, escritor e professor, debruça-se numa série de vídeos no Youtube sobre a craftmanship, que pode ser traduzido livremente para perícia manual.

Através desta qualidade de saber fazer algo bem, que está transversalmente presente em profissões como vidreiro, oleiro ou escritor, o autor interconecta conceitos de consciência material e valores éticos, numa deriva sobre o que constitui hoje em dia um trabalho bem feito, com brio.

O craft, que junta as palavras ofício e habilidade (manual), está assente na tradição dupla, dos processos e dos materiais.

É assente num conhecimento tácito, construído com intuição, experiência e sabedoria, cuja transmissibilidade não é directa ou objectiva, e que precisa de tempo para ser absorvida.

Por isso, a cadeia de aprendizagem necessária para a passagem do conhecimento inerente ao ofício é muito afectada pelas mudanças de ciclos.

Em alguns sectores industriais, mais tradicionais e manuais, existe hoje em dia uma vantagem competitiva de produzir em Portugal.

Segundo um estudo encomendado pela AICEP, o reconhecimento de uma “sophisticated craftmanship” portuguesa surge agora como a principal característica distintiva do mercado estrangeiro na fileira casa/decoração.

O atraso no desenvolvimento tecnológico, que levou por exemplo a algumas fábricas a encontrar soluções de engenharia inovadoras para máquinas descontinuadas, é algo que tem permitido a empresas controlar melhor a sua capacidade de fazer, tornando-as mais competitivas, ainda que produzam de uma forma artesanal ou anacrónica.

A modernidade deixou de fora o artesanal, para que o feito à mão seja agora tecnologia de ponta.

Etiquetas: opiniãoPaulo Sellmayer
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