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Home Opinião

O impacto ambiental na economia

Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas por Iris Gomes, especialista em Orçamento e Finanças Públicas
Julho 8, 2021
em Opinião
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O Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre a Mudança Climática no relatório mais recente afirma que se instituirmos de imediato todos os compromissos assumidos no Acordo de Paris (que ainda não foram aplicados de verdade em lado nenhum) teremos um aquecimento global de 3,2˚C até 2100.

O Acordo de Paris visa conter o aquecimento global em 2˚C, se conseguirmos que o planeta aqueça menos de 2˚até 2100, ficamos com uma atmosfera que contem 500 partes de carbono por milhão, a última vez que isto aconteceu foi há 16 milhões de anos e o planeta era mais quente entre 5˚a 8˚, o que fazia com que o nível da água do mar estivesse 43 metros acima.

Estamos a caminhar para os 4˚C pelo que, as repercussões naturais serão implacáveis e devastadoras.

Abordar a mudança climática implica equacionar financeiramente os custos associados, estima-se que cada grau de aquecimento custe a um país como os EUA cerca de 1 ponto percentual do Produto Interno Bruto, com um aquecimento de 1,5˚C o mundo seria 20 biliões de dólares mais rico do que com 2˚C, quanto maior for o aquecimento global, os custos disparam – chama-se juro acumulado da catástrofe ambiental.

Na verdade, mais de metade do dióxido de carbono lançado para a atmosfera resulta da queima de combustíveis fósseis e foi emitido apenas nas últimas três décadas.

Neste sentido, o projeto de privar de combustíveis fósseis todo o mundo industrial deve ser feito de uma forma rápida que os cientistas apontam por volta de 2040 sendo que de acordo com o Fundo Monetário Internacional estamos a subsidiar todos os anos o negócio dos combustíveis fósseis em 5 biliões de dólares.

A União Europeia encontra-se a preparar um conjunto de medidas para garantir a redução das emissões de dióxido de carbono em 55% até 2030, nomeadamente, com a redução do preço dos veículos elétricos por forma a serem acessíveis a todos os europeus.

A realidade é que as alterações climáticas vão acelerar duas tendências, por um lado produzir uma estagnação económica global que, em determinadas regiões implicará uma recessão permanente e, por outro, penalizar os pobres de uma forma muito mais dura do que ricos, evidenciando uma desigualdade de rendimentos cada vez mais profunda, razão pela qual as Nações Unidas apontam para a urgência de estabelecer um salário mínimo global que permita às populações fazer face a algumas das necessidades fisiológicas do ser humano (ar, água, comida, exercício, repouso e saúde).

As alterações climáticas são uma saga em que todos estamos implicados e “se o planeta foi levado à beira de uma catástrofe climática numa só geração, a responsabilidade de o evitar pertence também a uma só geração” – A Terra Inabitável, David Wallace-Wells.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Iris Gomesopinião
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