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Home Opinião

Música | Sault, só a música interessa.

Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records por Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records
Julho 4, 2021
em Opinião
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Acabou de ser lançado, na passada semana, o quinto trabalho do colectivo britânico SAULT que continua desafiar (e a negar) todas as regras do mercado e a mostrar que a música pode e deve ter valor por si mesma. Estou convencido que a história da música contemporânea vai, brevemente, consolidar um belíssimo capítulo sobre o projecto artístico que escolheu o anonimato para colocar todos os holofotes na música e nas causas. 

Chama-se “Nine” apesar de ser o quinto disco da carreira dos Sault, que se estrearam em 2019, com os discos “V” e “VII” e receberam aclamação da crítica mundial em 2020, com o lançamento de mais dois, “Untitled (Black Is)” e “Untitled (Rise)” onde se incluíam os temas “Wildfires” ou “Free”.

A fusão de vários géneros musicais baseada na relação entre a força do ritmo e a força da palavra vem acompanhada com uma produção exímia e serve-se com o mistério (ou a ousadia) do anonimato. Este colectivo musical nunca tocou ao vivo, nunca deu entrevistas, nunca fez videos nem fotos promocionais, ninguém conhece a identidade dos seus elementos nem que passos seguintes darão e todos os discos têm sido lançados de surpresa, com pouquíssima informação e privilegiando um período inicial de venda directa (como o próprio site sault.global), antes de chegar às lojas.

Com uma sonoridade que lembra uns novos Massive Attack e assumindo os discos como intervenções e manifestos enquanto se reservam ao anonimato, os SAULT viram as regras do mercado do avesso e o seu posicionamento na música lembra, por vezes, o de Banksy nas artes visuais.

Nas redes socias, apenas actualizam imagens das capas dos seus discos e nem sequer alcançam multidões (pouco mais de cinquenta mil no Instagram e pouco mais de 15 mil no Facebook) mas contam com mais de um milhão e meio de ouvintes mensais no Spotify o que, para se ter uma ideia, é cerca de metade do valor alcançado por nomes maiores como Nick Cave & The Bad Seeds.

Não deixa pois, de ser impressionante estarmos em 2021 e um projecto musical conseguir um alcance destes sem obedecer ou respeitar as habituais estratégias e práticas de comunicação e promoção tidas como elementares para conseguir estar no mercado discográfico e centrar toda a atenção apenas na força e na criatividade do seu produto artístico. 

O recente “Nine” foi apresentado com o single “London Gangs” mas é recheado de pérolas como “Trap Life”, “Fear”, “Alcohol” ou “You From London” e foi anunciado pelos próprios que terá um ciclo de vida de apenas 99 dias (93, a partir de hoje), findos os quais, deverá será retirado das plataformas digitais. Pelo sim pelo não, já encomendei o vinil que, curiosamente (ou talvez não), apenas estará disponível para envio em Outubro, altura quando, provavelmente, já não haverá “Nine” nas plataformas de streaming.

Etiquetas: críticaHugo Ferreiramassive attackmúsicanick cavenineOmnichord Recordsopiniãosault
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