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Home Opinião

Etiquetas, tomate cherry e a falência do sistema

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Junho 6, 2021
em Opinião
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Como alguém que passa muito tempo a pensar como posso, nos meus pequenos, minúsculos, ínfimos actos individuais, mudar o que há de errado à minha volta (no mundo, vá!), não devia ter ficado tão desconcertada quando li aí pela praça alguém a dizer que “as pessoas são contra as estufas (…) mas depois querem comer tomate cherry”.

É, de facto, espantoso, que, com tanta informação à disposição, o consumidor comum ainda tenha a lata de se indignar, e não saber escolher qual é o produto livre de escravatura, quando vai ao supermercado!

Eu, por exemplo, sei que se quiser um produto produzido em MPB (se não sabe o que é, caro consumidor, tenha vergonha e informe-se!), tenho de procurar a etiqueta da folha-estrelinhas de fundo verde.

Se quiser comer chocolate ou beber café sem remorsos sociais e ambientais, tenho de procurar a rãzinha e as letras UTZ na embalagem, para ter a certeza que é produzido respeitando as florestas e as vidas dos produtores, nos países lá longe.

Sei que se quiser papel e outros derivados, tenho de comprar as resmas com o selo da árvore FSC, e fica logo tudo bem!

Como sei que há lugares horríveis no mundo que exploram pequenos produtores, também costumo procurar pelo bonequinho da FairTrade, que me indica que naquele esquema, toda a gente tem um ordenado digno no final do mês.

Para tentar comprar em circuito curto, numa atitude ambientalmente sustentável (e patriótica), devo ir ao mercado local, e o que não houver lá compro onde se venda com a etiqueta da bandeira nacional!

As marcas de roupa, nesse mundo do consumo responsável que é a moda, também já têm as suas linhas de algodão orgânico, e poliéster reciclado.

Se for mesmo uma consumidora responsável hard core, já me deixei de embalagens de plástico e compro tudo a granel, em segunda mão, ou reciclado!

É verdade que às vezes umas etiquetas não casam com as outras, e o algodão orgânico não é FairTrade, porque… enfim, não se pode ter tudo, não é?

E o que é nacional às vezes não é assim tão bom, porque vem de estufas de trabalho duvidoso, ou de indústrias que poluem o nosso rio… Mas o que interessa é tentar! E conhecer todas as etiquetas!

Cabe-nos a nós, nas nossas vidas desocupadas, estar a par de tudo o que se passa no mundo, de cada vez que vamos ao super mercado comprar tomate cherry!

Achavam que era como? Através da lei, de estados reguladores, da decência e da ética? Acordem!

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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