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Home Opinião

As linhas de água e as suas margens

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Maio 23, 2021
em Opinião
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A água da chuva ao escorrer sobre o território a caminho do mar junta-se em linhas de água. Água é vida e é ao longo das linhas de água que a vegetação e a fauna se desenvolvem com maior intensidade.

As árvores das margens das linhas de água (salgueiros, choupos, freixos, amieiros e ulmeiros) desempenham funções fundamentais para o equilíbrio do território: garantem a estabilidade física das margens; criam a sombra que é vital para o ecossistema ribeirinho; reduzem a energia das cheias; depuram a água de pequenas quantidades de poluição; transpiram muito vapor de água pelas folhas regulando a temperatura e a humidade do ar; abrigam uma grande diversidade e quantidade de animais.

Quando a vegetação das margens desaparece, ou sofre uma “limpeza completa”, a linha de água fica exposta ao sol e surgem imediatamente canas infestantes, da espécie Arundo donnax.

No espaço de um ano estas canas invadem as margens e o leito impedindo o escoamento da água e desequilibrando todo o ecossistema ribeirinho.

O concelho de Leiria usufrui de muitas linhas de água como os rios Lis e Lena, as ribeiras do Sirol, dos Frades, de Caldelas, da Curvachia, dos Milagres, da Ortigosa, da Carreira, de Amor, entre outras.

As linhas de água, por serem linhas contínuas no território, são excelentes para estabelecer uma rede de corredores verdes com percursos pedonais e clicáveis abrigados pela vegetação das margens – como já acontece no Polis.

Um exemplo: a ribeira do Amparo, que desce dos Marrazes até ao lago do Jardim da Almuinha, encontra-se em bastante mau estado, despida da vegetação própria, com erosão das margens, plantas infestantes, etc.

A recuperação desta ribeira permitiria criar um corredor verde e um percurso pedonal e ciclável a ligar os Marrazes e o centro da cidade.

As linhas de água são a base da estrutura e da organização de um território e devemos valorizá-las, não como valas de esgoto e drenagem, mas como belos rios e ribeiras com a vegetação própria das suas margens.

Etiquetas: João Marques da Cruzopinião
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