PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Teorias Rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Abril 25, 2021
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Na última semana deparamo-nos com as entranhas morais do país revolvidas por uma série de acontecimentos que abalam o modelo político vigente e a alma (mansa) de um povo (muitíssimo) trabalhador.

Não foi a primeira vez, já sabíamos. Agora ficámos com a certeza de que não será a última.

O Supremo, melhor juiz das causas fracturantes, decidiu punir uma família da zona de Braga pelo cantar de quase uma dezena de galináceos que se vêm intrometendo no reparador sono da vizinhança.

A comoção causada por esta querela prende-se com o pedido de alguns invejosos, que também gostam de dormir, e que vêm sendo despertados por um galo madrugador.

As mais altas instâncias judiciais não aceitam mercadejar face à necessidade de “um ambiente de vida humana sadio”, optando por fazer deslocar a capoeira para um perímetro securitário em que o cacarejar se distancia das populações.

O despertar cívico causado pela sentença relativa ao cantar do galo foi ultrapassado pelo drama vivido recentemente em Vila Facaia, por onde uma manhosa tartaruga leopardo africana deambulava.

Não se sabe há quanto tempo o animal terá viajado da mãe Zâmbia, nem há quanto está radicado no Pedrógão Grande. Sabe-se que o réptil foi finalmente acolhido pela GNR, após denúncia de avisado cidadão, ficando em cativeiro sem direito a prescrição.

Falando ainda em encontros com a autoridade, assinala-se também a nova detenção de Zé Saloio. Este sexagenário, com vasto cadastro, encontra-se agora a contas com a justiça após uma tentativa falhada de venda de um relógio de pulso. A reincidência não será branqueada pela justiça, não obstante a idade de Zé.

Ainda no campo da justiça, e de volta ao terreno fértil dos vales do Liz e do Lena, felicita-se a intervenção de alguns empreendedores locais na compra de um bonito terreno na zona balnear de Monte Gordo, junto ao reino de Espanha.

Os valores despendidos no negócio envolveram também a cabeça (política) de uma autarca dessa região, abrindo o caminho para que novas gerações iniciem carreira no rodízio autárquico.

Face a estas e outras peripécias, podemos, enfim, dormir tranquilos. O Estado de Direito segue a passo firme para um abismo que ninguém descreve, mas que todos entendem.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
Previous Post

No meu alfabeto mágico há livros e pedras

Próxima publicação

O português não sabe o que é racismo

Próxima publicação

O português não sabe o que é racismo

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.