PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

A infração na área farmacêutica e a importância da proteção

Raquel Antunes, agente oficial da Propriedade Industrial e Especialista na Área de Biotecnologia por Raquel Antunes, agente oficial da Propriedade Industrial e Especialista na Área de Biotecnologia
Fevereiro 22, 2021
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

O desenvolvimento de uma vacina em tão curto espaço de tempo não encontra precedentes na história da Humanidade, e só foi possível porque existe um substancial investimento técnico e financeiro, suportado por um robusto sistema de propriedade industrial (PI) que garante o retorno do investimento.

Os direitos de PI, nomeadamente as patentes, concedem aos titulares um período de exclusividade para produzir e comercializar as suas invenções.

O desenvolvimento de um novo medicamento é particularmente arriscado pela necessidade de levar a cabo morosos ensaios clínicos até que a sua colocação no mercado seja autorizada.

Um novo medicamento demora, em média, dez anos desde a sua identificação até à entrada no mercado, seis a sete dos quais são apenas em ensaios clínicos. Segundo um estudo recente da London School of Hygiene & Tropical Medicine, o custo médio de colocação de um medicamento no mercado é de 1,3 mil milhões de dólares, sendo que apenas um em cada dez medicamentos é aprovado pela FDA (JAMA. 2020;323(9):844-853).

As empresas e investidores que financiam estes estudos correm riscos elevados porque os direitos de PI, em caso de sucesso, proporcionam não só o retorno do investimento, mas também uma elevadíssima margem de lucro.

As patentes contribuem com cerca de 80% da receita geral das empresas farmacêuticas, pelo que neste contexto, as estratégias de proteção da inovação assumem particular relevância.

Não é, portanto, de estranhar que o número de pedidos de patente submetidos no Instituto Europeu de Patentes (IEP) no setor das ciências da vida tenha crescido nos últimos anos, tendo as áreas farmacêutica e biotecnológica visto um aumento 4,4% e 1,7% respetivamente em relação a 2018, o terceiro ano consecutivo de crescimento (EPO Patent Index 2019).

Estes dados demonstram que a Europa é um ambiente favorável ao desenvolvimento de inovação de topo nas ciências da vida, e destacam também a atratividade do mercado europeu para as pequenas e médias empresas (PME), dado que um em cada cinco pedidos originários de países europeus provém de uma PME.

Dados do IEP mostram que, entre 2012 e 2016, as patentes relacionadas com tecnologias médicas atraíram o maior número de oposições (1029), seguidas pelos produtos farmacêuticos (974).

Em média, 32% destas patentes são invalidadas e 36% mantidas com limitações.

Por sua vez, a forte oposição no EPO encontra paralelo na litigância nos tribunais nacionais, através de ações por infração, na sua maioria face à entrada no mercado de produtos genéricos, e respetivas ações defensivas de invalidade dos respetivos direitos vigentes, deixando clara a relevância de uma robusta estratégia de patenteamento e de litigância para assegurar a proteção da inovação nestas áreas tecnológicas.

Estando os grandes blockbusters em fim de vida, e face ao ritmo acelerado dos avanços científicos e a um ecossistema cada vez mais lotado, fazer o enforcement das patentes é cada vez mais desafiante, tendo os inovadores que delinear estratégias de proteção cautelosas e competitivas.

Sendo a indústria farmacêutica uma das mais suscetíveis à engenharia reversa, é também particularmente vulnerável à infração pelo que, quer para novos players quer para empresas de posição já consolidada, o apoio especializado em questões regulatórias, a monitorização de patentes e estratégias de valorização como o licenciamento serão fulcrais para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias na área das Ciências da Vida. 

Artigo em parceria com J. Pereira da Cruz Lda. – Advogados – empresa especializada em Propriedade Intelectual com serviços relacionados com Propriedade Industrial, Direitos de Autor (entre outras)

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: advogadoEPO Patent Indexindústria farmacêuticainovaçãoj pereira da cruzjpcopiniãopatentespropriedade industrialpropriedade intelectual
Previous Post

Covid-19: Número de mortos volta a disparar no distrito

Próxima publicação

Município de Leiria garante que não colocou alcatrão no Polis

Próxima publicação
Município de Leiria garante que não colocou alcatrão no Polis

Município de Leiria garante que não colocou alcatrão no Polis

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.