PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Liberdade e cancelamento

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Fevereiro 20, 2021
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Há uma questão de Direitos Humanos com que me debato há anos e para a qual ainda hoje não tenho solução.

A verdade é que ninguém ainda a resolveu realmente, mas no contexto “twilightesco” em que estamos constata-se que quem defendia uma coisa, agora defende outra (às vezes sem se aperceber das duas próprias contradições).

Falo, pois, da liberdade de expressão e dos seus limites.

Eu não devia dizer isto assim, é verdade, mas se alguém disser que os DH são todos igualmente importantes, é sabido que isso não passa de chavão teórico.

Em sociedades capitalistas, os direitos civis têm tendência a ser melhor defendidos que os económicos, sociais e culturais.

Por exemplo: o direito à habitação constitucionalmente previsto não está inteiramente cumprido na nossa sociedade, porque, nela, o direito à propriedade privada é mais defendido e garantido.

Da mesma forma, a liberdade de expressão gozava de uma sacralidade intocável.

Mas essa sociedade capitalista tem também tido os seus laivos sociais-democratas, e até socialistas, o que põe mais a nu a complexidade da interdependência dos direitos.

Lembro-me bem de uma longa e importante conversa que tive com um grande amigo, que me fez ver que a minha sacrossanta liberdade para ofender, num determinado contexto social, dita muitas vezes a diferença entre a segurança e a insegurança de pessoas LGBTIQ+.

Não posso, também, deixar de sorrir amargamente ao constatar a triste ironia de que no Portugal de 2021 é a extrema direita bafienta e preconceituosa que defende com mais afinco este direito absoluto a falar (só em algumas coisas, claro!), contra o papão do politicamente correcto.

Contenho em mim forças para ver validade nos argumentos de um RAP e de uma Câncio, por exemplo, porque sei que o que ambos defendem no seu âmago é que nos entendamos, aceitemos e respeitemos todos.

Mas estamos a chegar a um ponto onde todas estas questões, em contextos mais… rasos, são usadas como armas de arremesso, para gerar discórdia, chegando a píncaros tão absurdos como “cancelarmos” velhos do Restelo por fazerem comentários machistas ou ficarmos impávidos e serenos enquanto professores que dizem verdades em salas de aulas são alvos de petições absurdas, chegando ao ponto de ser ameaçados de morte.

Andamos a correr sérios riscos de deitar tudo a perder, e eu… continuo com as mesmas dúvidas.

Continuaremos a conseguir discordar uns dos outros, no futuro?

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
Previous Post

Onde é que nós vamos Chegar?

Próxima publicação

O recorde da dívida pública portuguesa

Próxima publicação

O recorde da dívida pública portuguesa

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.