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Home Opinião

Bem ou mal, eu penso!

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Fevereiro 12, 2021
em Opinião
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Era eu uma jovem aluna de liceu quando, por mero acaso, me caiu no colo uma frase que veio, anos mais tarde, a influenciar a minha forma de ser professora.

Nessa altura, eu nem imaginava como o pedido da minha querida Madame Lucília, para que cada aluna trouxesse de casa uma frase em francês que considerasse ser merecedora de discussão, me iria ser tão útil!

A frase que levei para essa aula, retirada de um dos livros do meu avô republicano, estava identificada como sendo de Kant e dizia o seguinte: mandam-se as crianças à escola não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar caladas, quietas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, para que no futuro não pensem que têm de pôr em prática as suas ideias.

Apesar dos esforços da professora, e também dos meus, a minha frase não foi a escolhida para ser discutida e ganhou uma, retirada de uma reportagem do Paris Match, sobre o casamento do Xá da Pérsia com a Farah Diba.

O facto é que ainda hoje pego na frase que escolhi levar para a aula para tentar compreender a submissão intelectual de muitas pessoas face às informações que, emitidas pela televisão, lhes entram casa adentro.

Submissão só possível porque, indiferente ao que a ciência educativa tem publicado ao longo dos anos, a escola pública portuguesa continua a querer nas suas salas de aula crianças e jovens calados, quietos e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, retirando-lhes quase toda a autonomia na forma e no que pensar.

De facto, ao longo de trinta e seis anos no programa da disciplina de Ciências da Natureza, no 6º ano de escolaridade, sempre se ensinaram os mecanismos básicos das infeções por bactérias e vírus, mas com utilidade para as suas vidas, o que aprenderam esses alunos?

Nada ou muito pouco, porque quem ensina continua a desprezar a importância de que para que as aprendizagens tenham a força capaz de mudar comportamentos, todos, mas principalmente as crianças e jovens, precisam de atribuir significado ao que estão a aprender!

Submissão só possível porque na educação de adultos os professores, nesta fase travestidos de comentadores ou especialistas televisivos, em palco sempre sem contraditório, sabem que nos podem impor a sua escola onde não nos querem para que aprendamos algo, mas para que também nós estejamos calados, quietinhos no sofá a acreditarmos, acefalamente, nas supostas verdades que eles nos comunicam.

Nesta fase, por exemplo, dizem-nos que somos no mundo os que mais se infetaram porque o governo falhou e nós, treinados para não pensarmos pelas nossas cabeças, acreditamos e ficamos por aí.

Descortinar as intenções ligadas às respetivas agendas políticas dos ditos “professores” é coisa que nem nos passa pela cabeça!

Desta forma atribuímos a culpa aos outros e assim nos ilibamos de ter sido a nossa ignorância a responsável por tamanho contágio.

Pela minha parte, como bem ou mal eu gosto de pensar, há uma pergunta que não me sai da cabeça.

O que posso eu fazer para acabar de vez com esta escola sem sentido e também provar que não passam de oportunistas, estes “professores”?

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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