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Home Opinião

Cultivar a natureza para desenvolver o território

João Marques da Cruz, arquitecto paisagista por João Marques da Cruz, arquitecto paisagista
Fevereiro 5, 2021
em Opinião
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Durante o século XX o uso generalizado das energias fósseis e dos progressos técnicos criou a ilusão de que o Homem já não precisava da Natureza.

Os métodos de produção – agrícolas, industriais e urbanos – deixaram de se basear na exploração sustentável da Natureza: a fertilidade biológica dos solos foi substituída pelos fertilizantes químicos; o equilíbrio ecológico da agricultura pelos pesticidas; a saúde e o bem-estar animal pelos fármacos; a climatização natural da cidade e dos edifícios pelo ar condicionado.

Do ponto de vista produtivo, a manutenção da Natureza em equilíbrio com o Homem deixou de ser importante e passou a ser desbaratada ou simplesmente deixada ao acaso.

A Natureza, em conserva, serviria apenas como um fundo de “verdura” para se ver da janela ou passear aos fins de semana. Os problemas de ordenamento dos territórios não se fizeram esperar.

No caso de Leiria bastará recuarmos ao início deste século para vermos como a vegetação e as dunas da praia do Pedrogão absorviam a força das ondas atlânticas; o pinhal de Leiria fixava as areias e protegia a terra da intempérie marítima; os solos férteis dos vales do Lis dispensavam a agro-química; as encostas da Serra d’Aire eram aproveitadas por vinhas, pomares e olivais; os topos das colinas estavam protegidos por carvalhais que também estruturavam as encostas sob a forma de sebes; os rios e as ribeiras tinham a sua vegetação de margem e a biodiversidade que nela se abrigava.

A degradação do território torna evidente as vantagens da transição para uma economia baseada na manutenção e na exploração sustentável dos ecossistemas naturais.

A economia baseada nos ecossistemas naturais é menos dependente de inputs externos – como as energias fósseis e materiais importados – e melhora o equilíbrio dos ecossistemas para explorar de modo sustentável a energia, os materiais, os alimentos, o microclima e o conforto humano que estes têm para fornecer.

É o que agora se designa por Nature Based Solutions (NBS) e tem o apoio da União Europeia.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: João Marques da CruzopiniãoOrdemamento do Território
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