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Home Opinião

Subam ao palco!

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Setembro 25, 2020
em Opinião
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Enquanto daquele país-empresa, governado por Donald Trump, nos chegam imagens e notícias de manifestações de populares consternados com a morte de Ruth Ginsburg, uma juíza do Supremo Tribunal do seu país, conhecida como defensora da igualdade de género, do aborto e do casamento igualitário, dos direitos dos emigrantes e que foi descrita pelo presidente do Supremo Tribunal dos EUA como “defensora incansável e decidida da justiça”, aqui, em Portugal, ficámos a saber o que todos afinal já sabíamos: que alguns juízes são trapaceiros e outros que são juízes não sendo, como a juíza Ruth, defensores incansáveis da justiça!

Por isso, não fico surpreendida quando leio que certos juízes achem que os pais devem ter direito a impedir os seus filhos de frequentarem a disciplina de Cidadania presente no currículo escolar.

Certamente, esses acharão também que os pais de etnia cigana deverão ter o direito de impedir as suas filhas de frequentarem a escola quando tal se lhes apresentar como conveniente.

Confesso que esta discussão à volta deste tema é para mim um indicador claro de que as ideologias salazarentas estão a ganhar terreno na nossa sociedade.

É que, já num Decreto de 2001, uma das novas áreas curriculares era a Formação Cívica, decretada como um espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania.

Nessa altura, também eu e uma outra colega já tínhamos elaborado um programa transversal de Educação Sexual que foi apresentado aos pais e à escola e que após aprovação se começou a desenvolver.

Ora, o que observo agora, passados vinte anos?

Que se por um lado está a haver evolução na forma como o governo pensa a educação e o ensino, por outro noto que às ideias bafientas dos saudosos da estúpida trilogia “Deus, Pátria, Família”, está a ser dado, pelos meios de comunicação social, de forma gratuita, um palco.

Nele, ideólogos salazarentos, disfarçados de democratas, com pezinhos de lã, vão baralhando os pais e alguns destes, fartos dos insucessos escolares das suas crianças, pensam que até nem seria mal retirar mais uma matéria sujeita a avaliação dos deveres de aprendizagem dos seus filhos.

Reconheço por isso que me andam a fazer falta outros palcos.

Num, gostaria de ouvir professores a explicarem que o estudo e a autoformação permanente fazem parte do seu quotidiano e que muitos dos insucessos dos alunos se reforçam por causa dos professores que na educação e no ensino apenas o diploma do curso superior que tiraram lhes basta.

Noutro, gostaria de ver pessoas, com a craveira da juíza de Ruth Ginsburg, afirmarem que as várias dimensões da Educação para Cidadania, a Rodoviária, para o Desenvolvimento, para a Igualdade de Género, para os Direitos Humanos, a Financeira, a Educação para a Segurança e Defesa Nacional, a Ambiental/Desenvolvimento Sustentável, para os Media, para a Saúde e a Sexualidade, para o Empreendedorismo, do Consumidor, a Educação Intercultural, a Dimensão Europeia da Educação e a promoção do Voluntariado são, na Escola Pública, deveres institucionais.

A bem da Democracia estes, por favor, subam ao palco…

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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