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Home Opinião

Negócio arriscado

Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria por Vítor Hugo Ferreira, director-geral da Startup Leiria
Setembro 11, 2020
em Opinião
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Embora muitas vezes usados de forma intermutável, os conceitos de risco e incerteza são bastante diferentes.

Esta distinção é particularmente importante quando pensamos em termos de gestão ou em termos económicos. Risco ocorre quando múltiplas alternativas são possíveis e conhecemos todas aquelas consideradas relevantes, as suas consequências e as probabilidades de as mesmas ocorrerem (por exemplo na lotaria, etc.).

Para este problema, o pensamento estatístico é útil.

A incerteza ocorre quando não conhecemos todas as alternativas, as suas consequências e probabilidades. Ou seja, a maioria das atividades humanas encaixa no mundo da incerteza.

Neste cenário, a intuição e heurísticas devem ser combinadas com pensamento estatístico (usamos dados históricos, modelos, para conseguir uma aproximaç ão que permita ter probabilidades, com margens de erro).

Na Economia faz-se ainda a distinção entre incerteza substantiva e processual.

A primeira resulta de “falta de todas as informações que seriam necessárias para tomar decisões com previsões de certos resultados”.

Em contraste, a incerteza processual surge das “limitações sobre os recursos computacionais e cognitivos dos agentes para perseguir inequivocamente os seus objetivos, dada a informação disponível”.

Basicamente, vivemos num mundo onde não temos toda a informação necessária e, por outro lado, mesmo tendo milhões de pontos de dados, não conseguimos “computar” toda essa informação para chegar a uma resposta clara.

Serve esta introdução teórica para refletir sobre a natureza das nossas decisões enquanto gestores ou responsáveis políticos.

Uma decisão de investimento em hotelaria em dezembro de 2019 pareceria particularmente acertada face à tendência económica, dados históricos do turismo e outras previsões.

Hoje sabemos que essa decisão, no curto-prazo, estava errada.

Por outro lado, quem investiu em ações de empresas tecnológicas (do Zoom à Microsoft), teve um retorno muito superior ao que certamente antecipava.

Por outro lado, ainda, decisões podem ter implicações de longo prazo complexas e cumulativas. Imagine o leitor que era o gestor de projetos da Bell Labs e decidia cancelar o projeto de William Shockley, anulando assim a invenção do transístor, que levaria mais tarde à criação dos semicondutores, na génese de todas as tecnologias que sustentam o mundo moderno.

A propósito disso, Henry Ford costumava afirmar que se perguntassem a alguém o que gostaria de ter como meio de transporte no final do século XIX, a resposta seria “cavalos mais rápidos”, alertando assim para a necessidade das empresas “criarem” o futuro.

Quanto mais longínquo o horizonte temporal, maior a incerteza.

Heurísticas e modelos devem ser combinados para tomar decisões e, no final, se tudo correr mal, não desespere porque é possível fazer tudo bem e ter um mau resultado.

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: opiniãoVítor Hugo Ferreira
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