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Home Opinião

Analfabetos

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Setembro 10, 2020
em Opinião
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“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”.

A afirmação de Nelson Mandela continua a fazer todo o sentido, sobretudo se tivermos em conta que em Portugal ainda há mais de meio milhão de pessoas sem qualquer nível de escolaridade. E não se pense que são apenas idosos.

Há mais de seis mil adultos, com idades entre os 15 e os 24 anos, nestas condições.

O analfabetismo não é um problema exclusivo de países sub-desenvolvidos. Existe em Portugal. Não vale a pena tapar o sol com a peneira.

A propósito do Dia Internacional da Alfabetização, fomos conhecer as histórias de algumas pessoas que sempre viveram sem saber ler nem escrever.

Além destas, há muitas outras, que até frequentaram a escola ou alguma formação que lhes dá equivalência a determinado grau de ensino, mas que nem por isso estão aptas a compreender e a interpretar o que lêem.

São os chamados analfabetos funcionais, que tendem a crescer numa sociedade dominada pelo digital e pela tecnologia.

Além daqueles mais de 500 mil portugueses sem qualquer nível de escolaridade, há ainda, segundo os últimos Censos, mais de 2,5 milhões de pessoas que têm apenas o 4.º ano.

Pessoas que, critica o presidente da Associação Portuguesa de Educação e Formação de Adultos, são completamente esquecidos e ignorados pelas últimas políticas de educação de adultos que, na lógica da empregabilidade, reforçam a subordinação funcional das políticas e práticas de educação de adultos às exigências do mercado”.

E se o mercado é cada vez mais exigente, não será de admirar que a baixa escolaridade de uma percentagem significativa da população portuguesa determine um tipo de economia onde predomina o emprego pouco qualificado e com baixa produtividade.

O economista Eugénio Rosa, num estudo que foi conhecido esta semana, lembra que, segundo a OCDE, em Portugal um trabalhador com o ensino básico ganha, em média, apenas o correspondente a 76% daquilo que ganha um trabalhador com o ensino secundário e apenas 55% do ganho médio de um trabalhador com o ensino superior.

São vários os estudos que apontam neste sentido, mas são também muitos os jovens com formação superior que não encontram uma colocação com um ordenado compatível.

Todos conhecemos exemplos de jovens com elevadas qualificações que estão a iniciar a sua vida profissional e que auferem pouco mais do que o salário mínimo.

Por isso, não é de estranhar que a emigração tenha sido a saída para muitos deles.

Fica a perder o nosso País, que investiu na formação destes jovens mas parece não conseguir criar políticas que ajudem a economia a absorvê-los e a tirar partido do seu talento.

Etiquetas: opiniãoraquel de sousa silva
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