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Home Opinião

Só podem ser uma aberração

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Agosto 21, 2020
em Opinião
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Tive a sorte de, em criança, nunca ter levado a sério aquela história do Adão e da Eva e de, por isso, quando pela primeira vez ouvi falar de que a hipótese de Oparin, sobre a origem da vida, tinha sido confirmada pelas experiências de Stanley Miller e Harold Urey, senti-me motivada para aprender mais sobre esse até então, para mim, irritante mistério!

Porém, na altura, ao meu redor, havia muito pouca informação disponível sobre o assunto e tive de esperar até ao momento em que, na aula de Bioquímica o meu professor se pôs a falar sobre a origem da vida e me deu para estudar o que a ciência já sabia sobre esse assunto.

Encantada, pus-me a aprender e gostei tanto que ainda hoje recordo essa aula com uma espantosa nitidez.

Aqui, apetece-me abrir um parenteses para dizer que eu experienciei a importância da ligação afetiva ao conteúdo que nos é proposto aprender e que hoje as neurociências nos dizem ser um fator essencial no processo de aprender bem: o afeto.

Esse afeto que tantos não sentem por alguns conteúdos da matemática, por exemplo, e que também é ignorado, como um valor no processo de aprendizagem, por tantos professores dessa disciplina.

Mas continuando, depois de aprender como terão surgido as primeiras células vivas fui pulando, pulando, até chegar ao aparecimento dos primeiros seres humanos, diz a ciência que, com enorme probabilidade, no continente africano.

E eu sei que é verdade pois só assim consigo explicar o porquê de todo o meu ser se emocionar (às vezes até às lágrimas) ao ouvir músicas do folclore africano!

Desta forma tornei-me adulta e estou a envelhecer sentindo-me sempre uma imigrante vinda de África.

É bem possível que os meus antepassados com a pele escura se tenham achado os mais fracos nesse continente e tenham, para sobreviverem, partido rumo a outras paragens, fixando-se na região do Cáucaso.

Aí, os seus corpos em vez de irem achatando os narizes, para que não congelassem, por causa das temperaturas baixíssimas (como aconteceu aos que foram para as regiões frias da Ásia), tiveram de ir clareando a pele uma vez que a sua cor escura prejudicava a absorção dos raios solares, bem mais fraquinhos e raros do que os da sua África.

E eis-me agora aqui aflita por me sentir rejeitada por quem, como eu, veio agora ou há muitos, muitos anos dessa terra-mãe.

Esses, os que desrespeitam a sua ancestral negritude ou todas as cores que à pele dos humanos deu a viagem que desde África iniciaram, são para mim exemplos reais de erros no fatal processo humano de adaptação/evolução.

Adaptaram-se ao Mundo como criminosos: alguns sentem-se no direito de matar; outros sentem-se no direito de agredir; outros sentem-se no direito de ficar indiferentes perante tamanhas atrocidades.

Ora, se do ponto de vista genético não existem raças na humanidade, de onde vem esta tolerância criminosa de tantos para com os racistas e os seus crimes?

Não sei, se calhar muitos ainda acreditam na história do Adão e da Eva e andam a estender a tolerância com que se habituaram a avaliar o crime de Caim a estes criminosos também eles fratricídas.

Pela minha parte, eu considero-os uma aberração na história natural da Evolução Humana.

Pois se até eles se mascaram com vergonha de si próprios, como não considerá-los assim: uma aberração!

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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