A chuva intensa não demoveu o grupo de pessoas que esta tarde se manifestou pela manutenção do monumento evocativo ao 18 de Janeiro de 1934 no centro da rotunda da praceta do vidreiro, na Marinha Grande.
A concentração, convocada pelo movimento cívico recentemente formado na cidade, pela manutenção do monumento, ao qual se uniu o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, teve início na própria rotunda, com a deslocação dos manifestantes, a pé, até à Praça Guilherme Stephens, onde o grupo se juntou em frente aos Paços do Concelho e onde discursaram vários elementos do movimento cívico.
“Não apaguem a história, monumento na rotunda é memória”, entoavam os manifestantes, que recusam a deslocalização da obra do mestre escultor Joaquim Correia da rotunda (onde esta se encontrava até ser retirada para restauro), para zona próxima, num lugar em forma de “meia-lua”, no Parque Mártires do Colonialismo.
O protesto saiu à rua apesar de, na passada segunda-feira, a Câmara da Marinha Grande ter reprovado a proposta das vereadoras da CDU, que defendiam a manutenção do monumento no local habitual.
“Não vamos parar por aqui”, garantia ao JORNAL DE LEIRIA Etelvina Rosa, membro do movimento cívico.
A notícia sobre a proposta de Alexandra Dengucho e de Lara Lino, bem como as justificações expostas pelo presidente da autarquia, Aurélio Ferreira, para a deslocalização da obra estão de resto publicadas da edição em papel do JORNAL DE LEIRIA, de amanhã.