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Home Opinião

Respirar

Carlos Matos, presidente da Fade in por Carlos Matos, presidente da Fade in
Junho 24, 2020
em Opinião
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Calma. Respira. Inspira e expira. Inspira profundamente.

Agora deita o ar para fora, lenta e continuamente, até sentires necessidade de inspirares outra vez.

Sente. Sente todo o processo. Repete quantas vezes forem necessárias até notares o corpo leve, limpo da toxicidade que nos envenena por estes dias.

Se possível acompanha este exercício com uma caminhada na natureza, ao som do chilrear dos pássaros e da água nos riachos. Fixa o olhar na paleta de cores das árvores e distraite a descobrir de que plantas vêm os aromas que te envolvem nessa incursão.

O mundo está em guerra.

As fileiras com soldados de facções opostas engrossaram.

É difícil circular sem sentir medo.

O medo de ser atingido por um atirador furtivo que nos estoire com os miolos só porque gritamos ao mundo o desejo de ter um mundo melhor para todos.

É difícil hastear a bandeira da rendição quando do outro lado está a tropa da intolerância, do ódio, da segregação, do desumanismo, do medo, do castigo cego.

Todos devíamos depor as armas e, num acto de elevação ética, formarmos um exército único que combatesse as desigualdades, que inventasse um truque que nos desse a possibilidade de sentir a pele do outro antes de o julgar sumariamente, que nos fizesse ver com clareza que nem todos nascem privilegiados, que nem todos nascem, sequer, remediados.

Talvez assim, vivendo as vidas desses tantos outros, dentro dos seus corpos nem que por um dia fosse, mudássemos de retórica, de perspectiva, de paleio negacionista.

Mas não, vamos continuar nesta guerra, neste fogo cruzado sem fim à vista que, oxalá eu esteja errado, resultará em mais e mais chacinas em escolas, igrejas e comunidades por esse planeta fora.

E, com o crescente aproveitamento populista de gente sem escrúpulos no nosso país, Portugal, infelizmente, não estará a salvo.

Ainda assim, aqui dentro num recanto secreto, tenho uma réstia de fé nos homens bons, uma horda moderada de milhões de anónimos que olham o mundo como um todo e que desejam para todos os seus habitantes aquilo que desejam para si mesmos.

Escrito assim parece simples (e ingénuo, e inocente, e infantil, eu sei).

Tão simples e nobre quanto a relação, o trato e o respeito entre todos os seres humanos deveria ser. 

Etiquetas: Carlos Matosopinião
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