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Home Opinião

Teatro

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Junho 19, 2020
em Opinião
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Durante os seus dois mil e quinhentos anos o Teatro sempre encontrou formas de ir ultrapassando parte das suas dificuldades e, mesmo em períodos muito adversos, ir acontecendo.

Esta narrativa de superação é a sua História. Por isso, conhecê-la é tão importante para aqueles que o fazem e para aqueles que os vão ver a fazer.

É claro, parece-me, que essa História só é realmente inteligível quando situada num tempo e num espaço determinados, porque é dessas circunstâncias (sociais, políticas, económicas…) que nascem os obstáculos e as consequentes respostas.

Muitas respostas perderam-se, esperemos bem que não para sempre, outras sobreviveram e servem hoje para desenharmos melhor essa enorme capacidade de vencer adversidades: por exemplo, como é que as companhias britânicas do período isabelino, Shakespeare e muitos outros, resolvem o enorme problema da proibição das mulheres em palco.

Não temos ainda a certeza do que aconteceu à maioria das actrizes mas sabemos da sua substituição por figuras masculinas travestidas e sabemos outra coisa.

Sabemos que os dramaturgos isabelinos não deixaram em nenhum momento de escrever colocando personagens femininas no centro dos seus enredos dramáticos.

Romeu e Julieta, representado no auge da proibição, é um bom exemplo. Macbeth, representado quando a proibição já era um sonho mau, outro.

Ainda é demasiado cedo para extrair seja o que for realmente útil desta espécie de febre tecnológica que tem invadido tudo, esta onda digital que querem que se torne obrigatório cavalgar, mas há uma ou duas coisas que são, relativamente, certas.

Uma é que a falta de dinheiro não alterou em nada de essencial as práticas teatrais, embora possa ter alterado formas de relação com o público.

As minhas companhias de referência, “Le Beau est toujours bizarre” ou “1927”, “PunchDrunk” ou “Cheek by Jowl”, “Théâtre du Solei” ou “Ex Machina” por exemplo, alargaram os seus arquivos online ou reinventaram alternativas, objetos próximos mas não coincidentes com o jogo teatral.

No ciberespaço, “The 24 Hour Plays” diz monólogos, “O Nariz” conta-nos histórias, o “Leirena” vai para terra mas representa ao largo, e todos têm como certeza que a inesgotável capacidade do Teatro para se desconstruir e alterar a geografia das fronteiras estéticas não está aqui.

É preciso nadar mais um pouco. E nadam.

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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