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Os dois grandes incêndios que lavraram nos últimos dias na nossa região, na zona de Ourém e Pombal, entraram na madrugada desta segunda-feira em fase de resolução, mas a possibilidade de se verificarem reacendimentos mantém um forte dispositivo operacional no terreno, informou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo Rodrigo Bretelo, oficial de operação da ANEPC, o incêndio que deflagrou quinta-feira, em Cumeada, Ourém, e que entretanto alastrou aos concelhos vizinhos, só não foi dado como resolvido na totalidade porque se registaram vários reacendimentos durante a noite.
“O incêndio maioritariamente está em resolução e vigilância activa. Apenas não passou efetivamente a resolução (…) porque tivemos algumas reactivações durante a noite. Como a área é muito extensa e temos muitos pontos quentes, mantém-se a vigilância e rescaldo no local”, adiantou o responsável à agência Lusa.
De acordo com o oficial, na mesma situação encontrava-se esta manhã o incêndio que eclodiu na sexta-feira, em Vale da Pia, Pombal, e que se dirigiu depois para os concelhos de Ansião e Alvaiázere.
No terreno, nas operações de rescaldo destes dois incêndios, estavam esta segunda-feira mais de 900 operacionais, apoiados por mais de 300 viaturas.
Num balanço feito aos danos causados por estes incêndios, a Protecção Civil revelou que o fogo de Ourém causou a destruição de 2.984 hectares de floresta, afectou “cinco habitações e dois anexos”, tendo também obrigado à evacuação das aldeias de Charneca, Abades, Casal do Rei, Lumiar e Ameixieira por precaução.
Já no fogo de Pombal, há o registo de duas habitações afectadas, de evacuações preventivas nas aldeias de Martim Vaqueiro, Ramalheira, Gramatinha e Mato, e de 565 hectares de área ardida.
Informação actualizada às 14:47 horas, com os dados dos danos causados pelos incêndios.
