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Home Opinião

Todos juntos, agora lá fora

Helena Veludo, arquitecta por Helena Veludo, arquitecta
Maio 22, 2020
em Opinião
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“…Esta fachada oceânica de uma península pela maior parte interior e mediterrânea é um desses locais privilegiados pelo encontro de influências naturais e humanas.

… os espíritos reflexivos compreendem que, por debaixo do arcaísmo pitoresco dos modos de existência, estão as raízes da própria civilização, que se criou aqui banhada de sol quente e debaixo do céu luminoso…”

In Mediterrâneo – Ambiente e Tradição de Orlando Ribeiro

Vivemos um processo de consciência do gesto e seus tempos – movimento e repouso.

Ficámos muito dentro, não sabemos muito do que aí se passou, mas para fora muitos não foram, cumprindo assim a acção primeira – distanciamento social – que anulou o espaço de sua afirmação – o fora.

O fora inclui o espaço público, que tendo uma relação directa com o espaço privado é outra coisa que o sobrante.

A cidade é a maior obra colectiva e essa sua inclusividade deve ser estruturante para qualquer plano.

Se as nossas casas, para quem tem, são o tecto onde muitos nos abrigámos, o lá fora abrigou e incluiu muitos mais. E os que estiveram dentro também querem fora e lá fora tem uma medida que é a natureza, que nos inclui.

Estamos a voltar e com voltar quero dizer sair de dentro. A rua parece-me o Minecraft que o meu filho joga.

A fluidez do espaço exterior passou a grelha na forma como se “fracteliza”.

O que aprendemos com o confinamento e o que estamos disponíveis para mudar?

Agora queremos rua e sabemos que somos “… civilização, que se criou aqui banhada de sol quente e debaixo do céu luminoso”.

Este ímpeto é civilizacional.

Somos os mesmos mais a consciência da invisível presença do outro e dos outros que virão. E somos nós humanos em toda a nossa plenitude que reclamamos o espaço de nossa cidadania e da nossa medida – do peão.

Se vejo grelha Minecraft, também vejo curva e diagonal e este espaço de atravessamento e estar é meu enquanto peão.

E peão precisa de: condições sanitárias mínimas – água para beber e higienizar e instalações sanitárias; regulares distâncias e defini-las nas praças, nas entradas do comércio e serviços (todos aceitamos que os campos de jogos tenham sua linha de demarcação, para percurso alargado e marcação de penalti); aumentar passeios, que são seus; das ruas e das praças com ensombramento, refrigeração e participação dos seus habitantes na sua manutenção (uma trepadeira de 0.30m à porta de suas casas são muitos metros quadrados de verde).

Para que o organismo urbano reduza a densidade de suas circulações e privilegie o peão, é importante implementar pequenos mercados de rua, por áreas de cidade em parte do dia e em dias alternados, o pequeno comércio deve poder expandir-se para o exterior, os circuitos de emergência e ciclovias têm que ser definidos e de continuidade; as cargas e descargas de mercadorias devem regular os horários, a bicicleta deve ser incentivada.

Muitas das acções que refiro podem acontecer no imediato, basta vontade, plano, trinchas e tinta.

Lavar as mãos, beber água, andar na rua, falar com os outros, andar de bicicleta são mínimos funcionais que permitem responder localmente ao gesto global – higienização e distanciamento social e juntos.

Etiquetas: helena veludoopinião
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