PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Auditoria aponta irregularidades e forte dependência financeira da empresa Nazaré Qualifica

Redacção/Agência Lusa por Redacção/Agência Lusa
Outubro 12, 2022
em Sociedade
0
Auditoria aponta irregularidades e forte dependência financeira da empresa Nazaré Qualifica
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Uma auditoria da Inspecção-Geral das Finanças alerta para a dependência da empresa municipal Nazaré Qualifica dos subsídios do município e aponta-lhe irregularidades contabilísticas, entre 2016 e 2018, cuja maioria a Câmara garante já ter sido corrigida.

A auditoria incidiu sobre o triénio 2016/2018 e tinha como finalidade verificar se a empresa Nazaré Qualifica apresentou, naquele período, uma situação financeira equilibrada e sustentável e se as relações financeiras desta com o município da Nazaré cumpriram a lei e o Código dos Contratos Públicos.

No relatório, a que a agência Lusa teve hoje acesso, a Inspeção Geral das Finanças (IGF) conclui que a Câmara e os Serviços Municipalizados da Nazaré, no distrito de Leiria, atribuíram à empresa subsídios de exploração no valor de 2,8 e 2,5 milhões de euros, “incorretamente reconhecidos contabilisticamente” como prestação de serviços, não cumprindo, assim, as regras do Sistema de Normalização Contabilística e dando “uma imagem distorcida da atividade efetivamente desenvolvida pela empresa”.

A IGF aponta também fragilidades na outorga de contratos programa entre o município e a empresa e o incumprimento do Código dos Contratos Públicos nos contratos de aquisição de bens e serviços relativos aos anos de 2017 e 2018, respetivamente, nos montantes de 247.205 euros e 182.806 euros, consideradas assim despesas ilegais que podem ser sancionadas pelo Tribunal de Contas (TdC).

Ressalvando que a Nazaré Qualifica cumpriu os critérios legais de sustentabilidade, o relatório alerta para a “ausência de autossustentabilidade” da empresa, que no triénio em causa apresentou “forte dependência” dos apoios financeiros do município, e aponta ainda fragilidades ao Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas (PGRCIC), aprovado em 2019 e revisto em 2020.

No documento, a IGF elenca um conjunto de propostas à Câmara e à administração da Nazaré Qualifica no sentido de eliminar as fragilidades dos contratos-programa, do cumprimento das normas dos respetivos códigos contabilísticos e a elaboração de um relatório anual sobre a execução do PGRCIC.

Propõe ainda a adoção de medidas de gestão que invertam a evolução negativa do passivo, diminuam as transferências do município e promovam a autossustentabilidade da empresa.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara da Nazaré, Walter Chicharro (PS), disse hoje que “boa parte das propostas, para não dizer a quase totalidade das propostas de atuação feitas pela IGF, estão implementadas à data”, já que a alteração dos procedimentos começou a ser feita a partir da altura em que as conclusões foram comunicadas.

O autarca afirmou ainda que, desde a sua tomada de posse, em 2013, “tudo o que tem vindo a ser feito é precisamente no sentido de garantir a sustentabilidade” da empresa que, “em 2019, teve já de receitas próprias 62% das suas receitas totais”.

Walter Chicharro explicou que a forma como a autarquia e a IGF vêem “a sustentabilidade é um pouco diferente”, considerando que o que o executivo tem vindo a fazer “é garantir que a empresa tem receitas próprias e que não depende exclusivamente dos contratos programa, ou de outros contratos com a Câmara e os serviços municipalizados”, exemplificando com as receitas do Centro de Alto Rendimento, dos parques de estacionamento, das entradas no Forte de S. Miguel e dos produtos da marca Praia do Norte.

O presidente garantiu igualmente que o PGRCIC já foi revisto e está “essa questão já está resolvida, tal como a questão da contabilidade analítica”.

O relatório da auditoria foi apresentado na sessão do executivo de segunda-feira, após o que a CDU emitiu um comunicado em que considera que a auditoria “vem dar razão” às intervenções dos seus eleitos quer na Câmara quer na Assembleia Municipal e em que acusa a maioria socialista de “total incapacidade em gerir os destinos” da referida empresa pública municipal.

Etiquetas: câmara da Nazaréinspecção geral das finançasnazare qualificasociedade
Previous Post

Suspeito de ter matado homem  nega crimes em tribunal

Próxima publicação

Já se sabe o resultado da votação no Orçamento Participativo de Leiria

Próxima publicação
Já se sabe o resultado da votação no Orçamento Participativo de Leiria

Já se sabe o resultado da votação no Orçamento Participativo de Leiria

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.