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Home Opinião

A Arte Elétrica também passou pelo Arts Club

João Brilhante, promotor cultural por João Brilhante, promotor cultural
Março 7, 2020
em Opinião
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Serão seis episódios sobre a história do rock em Portugal e arrancou em grande com os Xutos & Pontapés, banda pela qual não caio de amores, apesar de gostar de alguns dos clássicos como toda a gente. E ao vivo apenas os vi de relance, como na edição do Rock in Rio em que tocaram antes do Bruce Springsteen.

Não faço parte daquela imensa minoria de leirienses que se orgulha de ter visto os Xutos numa tenda de circo junto ao estádio ou na garagem do Hotel Eurosol. Nessa altura, gostava mais dos Sétima Legião, Rádio Macau ou GNR.

A música dos Xutos nunca me encantou, mas reconheço a sua grandiosidade e sempre gostei de todos os elementos da banda – aquilo é gente do melhor, tal como se pode comprovar através deste documentário, que julgo estar agora disponível na RTP Play.

E quando se fala dos Xutos, é inevitável falar do Zé Pedro – boa parte do documentário é à volta dele – e todos os testemunhos falam de uma pessoa especial.

E de facto, o Zé Pedro é tal e qual o que se fala dele, porque como muitos portugueses, também eu tenho as minhas histórias com o Zé Pedro.

Conheci o Zé Pedro de raspão num concerto dos Palma’s Gang, no Ritz Club, em Lisboa, no início dos anos 90. E foi mesmo de raspão – subi ao palco durante a atuação e o Zé Pedro puxou-me para o seu lado para eu não atrapalhar a performance – ali fiquei uns minutos até a banda terminar a música.

Tudo muito passageiro até que, em 2003, enquanto programador do Arts Club, saudoso espaço no Terreiro, o convidei para passar uns discos.

Sabia que o Zé Pedro parava muito na Velha Gruta, restaurante no Largo do Camões, em Lisboa, e fui até lá.

Contei-lhe a história do Arts e falei-lhe do projeto em mãos:  o Arts ia fechar para sempre e tínhamos um ano para levar avante uma programação artística que refletisse a sua “decomposição”, implicando mesmo descascar as suas paredes.

A sua presença não seria anunciada e veríamos como iria resultar o boca-a-boca do “malta, o Zé Pedro dos Xutos está a passar música no Arts”.

Combinámos a data, as condições e assim foi: à medida que a malta ia aparecendo, via que quem estava nos gira-discos era o Zé Pedro Rock’n’Roll.

Foi uma noite memorável, mas só para alguns, que esta ideia não se revelou assim tão boa para o negócio… tivéssemos nós anunciado e teria sido uma das melhores noites do ano.

Mas quem lá esteve, certamente nunca mais irá esquecer o convívio com uma das figura mais emblemáticas da história do rock em Portugal. E isso também conta.

A facilidade com que o Zé Pedro aceitou o convite e gostou da ideia foi surpreendente. O acordo de cavalheiros passava por um dj Set no Arts até às duas da manhã, findo o qual ele regressaria a Lisboa.

Dias antes liguei-lhe a perguntar se ele não preferia ficar hospedado no Hotel Eurosol em vez de regressar às tantas. Resposta: “Os Xutos já tocaram na garagem desse hotel. Boa ideia. Fico.”

Se todos fossemos Zé Pedro, seria muito mais fácil viver neste mundo tão complicado.

Artigo escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: críticaJoão Brilhantemúsicaopinião
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