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Home Opinião

Estar fora

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Fevereiro 11, 2020
em Opinião
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Estar fora remete-nos sempre para um lugar.

Como qualquer forma de definição pela negativa, por oposiç ão, é estar também dentro.

É uma tautologia.

Estamos fora de cena, por fora de um assunto, fora de um lugar.

Apesar de nos indicarem exclusão, são conjugações que evidenciam onde não estamos, apresentando a, por vezes óbvia, vantagem de não se estar dentro.

Parece confuso, mas a vontade de autoexclusão propicia precisamente aquilo que se pretende.

Estar fora.

Neste sentido, estar por fora e sair do conforto de saber exac tamente tudo sobre o que nos rodeia significa poder reflectir.

É a liberdade de ver as coisas de outro ângulo que nos permite observar o aquário de fora, e ver que os peixes que lá nadam só esse espaço conhecem.

Conhecer mundo e confrontar aquilo que conhecemos com aquilo com que coabitamos transforma a nossa percepção de realidade de uma forma plural e diversa.

Encontramos a diferença como forma de aceitação ao vivenciar aquilo que desconhecemos.

Há uma ténue diferença entre as vantagens culturais que uma sociedade hermética apresenta, com as idiossincráticas características que um contexto irrepetível traz, e a atávica e endogâmica apologia de mediocridade, onde o conhecido é sempre e apenas o real existente, transformando – se somente a cada rara iteração e influência exógena.

Quando nos alimentamos do que está apenas dentro, incorremos num processo autofágico, isto é, de “manutenção da vida à custa da própria substância do indivíduo”.

Deixando o sentido literal da regeneração das células do nosso corpo, nós somos sobretudo aquilo que nos habita e não o que nos compõe.

Essa substância, a imaterialidade e intangibilidade do nosso ser, também precisa de alimento.

Aí, tal como qualquer dieta alimentar, é preciso pensar no que se come, ter onde comer, e reclamar pelo direito a comida de jeito.

Apesar disso, resta-nos a saudável evidência que nunca estamos fora da vida. Sobretudo se jantarmos fora.

Etiquetas: opiniãoPaulo Sellmayer
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