PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Tempo novo

Paulo Sellmayer, designer por Paulo Sellmayer, designer
Janeiro 6, 2020
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

No ano passado ofereceram-me um calendário, daqueles com folhas de passar para trás ou rasgar.

Num gesto maquinal passei para trás todos esses meses. Era um exercício de passar o tempo. Um tempo cheio.

A cada folha que me lembrava de virar cobria-me de vergonha por não ter deixado o mês começar no seu dia certo. O primeiro.

A cada semana que passava a correr lembrava de como o sábado ou o domingo iam compensar todo o tempo a tentar perceber a que dia se estava.

Era quarta. Nessa certeza de ter a sucessão das páginas a marcar o ritmo daquilo que gostaria que fosse uma pacífica existência, cheguei ao final do ano a desejar que o novo durasse mais tempo.

Para o início de cada ano costumo definir uma palavra ou um conceito, que quero desenvolver em termos pessoais e profissionais.

Este ano vou dedicar-me ao tempo. Ao tempo de estar contigo.

De estar comigo e de estarmos juntos.

Dar o tempo para que as coisas se desenvolvam sem a veloz pressão de quem quer que esteja acabado antes de começar.

Por isso, e enquanto mensagem de bom ano novo a que esta altura se propicia, desejo que o tempo faça o ano parecer mais longo, e que haja tempo para o aproveitar.

É uma mensagem que dirijo a quem me lê, e a quem vai partilhando o que sente nestas colunas que vou escrevendo.

Fazer valer o tempo para que as coisas valham a pena, e que não se esgotem na efemeridade fácil que o tempo permite.

De nada vale a paisagem vista do comboio, que passa sem o olho se reter nos pormenores que interessam.

De nada falam os segundos/minutos/horas usados a esperar que o tempo passe .

Pouco diz a foto que todos tiraram, e que todos viram.

O momento consegue parar o tempo, seja numa foto, num poema ou numa coluna de jornal.

Espero que este seja o ano em que os momentos que se cristalizem valham o tempo que lhes é empregue.

Etiquetas: opiniãoPaulo Sellmayer
Previous Post

Augusto Mota (2005) SUJEITO INDETER MINADO, OU o breviário conciso…

Próxima publicação

Populismo: a revolta contra a democracia liberal

Próxima publicação

Populismo: a revolta contra a democracia liberal

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.