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Home Opinião

Teorias rurais

Francisco Freire, investigador por Francisco Freire, investigador
Dezembro 23, 2019
em Opinião
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No período que antecipa a Consoada gosto de viajar até ao norte do País, onde geralmente me reencontro com o verdadeiro espírito do Natal.

Nesta altura do ano encontram-se já excelentes lagostas em Vila Praia de Âncora, que podem constituir uma ótima alternativa ao fiel amigo.

Trata-se de um animal sem espinhas e sem escamas, o que facilita a tarefa aos cegos e aos mais jovens.

Não me encontro em nenhum destes estigmatizados grupos, mas parece-me oportuno alertar para a sempre fraturante problemática do manuseamento dos talheres.

Outra simpática iguaria, para as carteiras mais abonadas, são os robalos de Afife: local de paragem obrigatória para qualquer leiriense enfartado dos aromas a morcela.

Este nobre animal – munido, no seu caso, de espinhas e escamas – apresenta uma suave alvura de boca que quase rejeita o azeite, e antes pede uma maionese de algas, também confecionada na bonita aldeia.

Esta tradição, que mantenho nos últimos anos, funciona como um agradável pre-detox face às substâncias que se avizinham do meu ácido úrico: nomeadamente as tripas enfarinhadas, os presuntos e salpicões de Cinfães, os perus assados e os queijos da Serra.

Face ao frio e aos nevões (muito embora 15 graus dificilmente se possa considerar “frio”) optou-se por uma experiência calórica baseada em gordura animal.

Não sei se será esta a melhor ideia, ou a mais condizente com os desígnios espirituais da época, mas as alternativas são geralmente desprezadas.

Os excessos cometidos nas compras, nas viagens, nas cozinhas e adegas são hoje dados-adquiridos, lícitos durante as semanas que rematam o ano.

Um incontrolável desejo de fartura move multidões, geralmente para o interior das lojas Sonae Sierra durante o Advento.

E assim, com frio ou com calor, com polvo, peru ou bacalhau, desejo as melhores festas a todos os patrícios!

Com a certeza de vos reencontrar (mais gordos) em 2020!

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Francisco Freireopinião
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