PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

Do que um homem foi capaz

Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records por Hugo Ferreira, fundador da Omnichord Records
Novembro 23, 2019
em Opinião
0
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

À noite, o TAGV estava cheio. No palco, uma cadeira e dois micros, José Mário com a voz e a viola. Ouvir os discos e as entrevistas fez sempre todo o sentido. Mas ali, sozinho, em palco, foi…

A verdade verdadinha é que o José Mário Branco sempre foi e será o meu preferido da música portuguesa. E, apesar de nos deixar uma obra tamanha, custa tanto saber que nos deixou. Costumo ser bastante pragmático na forma como lido com o desaparecimento de figuras públicas que, de uma forma ou outra, nos moldam enquanto crescemos.

Agarremo-nos ao aqui e agora e espalhemos a sua obra, até porque, como  José Mário Branco cantava “A vida é como uma estrada que vai sendo traçada, sem nunca arrepiar caminho. E quem pensa estar parado, vai no sentido errado, a caminhar sozinho”
Hugo Ferreira

Normalmente, fixo-me no exemplo e na obra que deixam. Penso sempre para mim que não adianta afundar-me no saudosismo a ter pena ou chorar. Agarremo-nos ao aqui e agora e espalhemos a sua obra, até porque, como  José Mário Branco cantava “a vida é como uma estrada que vai sendo traçada, sem nunca arrepiar caminho. E quem pensa estar parado, vai no sentido errado, a caminhar sozinho”.

Ainda antes de uma era onde meia-dúzia de empresas controlam tudo, o populismo cresce a olhos vistos e as redes socais cultivam e ampliam o ego, José Mário Branco cantava “no lugar da consciência, a lei da concorrência pisando tudo p’lo caminho. P’ra castrar a juventude, mascaram de virtude o querer vencer sozinho” e avisava logo a seguir  que “quem escolhe ser assim quando chegar ao fim vai ver que errou o seu caminho. Quando a vida é hipotecada, no fim não sobra nada e acaba-a sozinho”.

José Mário Branco

A música para José Mário Branco era pensamento, arma, resistência e esperança, que diagnostica, elogia o que tem a elogiar, ataca o que tem de atacar e nos dá a força que nos move: “há princípios e valores, há sonhos e há amores que sempre irão abrir caminho. E quem viver abraçado à vida que há ao lado, não vai morrer sozinho”.

Etiquetas: Hugo Ferreirajosé mário brancomúsicaopinião
Previous Post

Os ânus dos outros

Próxima publicação

Onde o céu se une à terra

Próxima publicação

Onde o céu se une à terra

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.