PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

A tragédia das palavras

Fernando Ribeiro, músico por Fernando Ribeiro, músico
Outubro 3, 2019
em Opinião
0
A tragédia das palavras
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Nietzsche bem nos avisou. É verdade que na moeda corrente o pensamento do alemão deve valer bem menos em Portugal que o daquele rapper que delineou, sem hesitar e todo-poderoso, o que é isso do feminismo e de que cor é a pobreza.

Ou daquele escritor de auto-ajuda que junta palavras aos molhos e as atira para os livros, deixando as pessoas mais felizes. Nietzsche filósofo.

Era mais exactamente um filólogo, i.e., investigava as palavras, media a sua duração e viajava, através do seu significado, até ao âmago dos conceitos. Inevitavelmente, chegava sempre à Grécia Antiga, berço do abecedário filosófico.

Em vez de nos preocuparmos com o que realmente querem dizer as palavras que escrevemos ou dizemos, preferimos matar qualquer espécie de debate ou consenso sobre seja o que for.

Vivemos motivados por uma necessidade de ter razão, de nos justificar perante as críticas. Isto revela-nos tal e qual somos: insociáveis em redes sociais, intelectuais da mesa dos amigos.

A favor de todas as liberdades menos das dos outros, os tais que nos contrariam. Esta atitude é uma opção nossa. Não é uma consequência de um dado estímulo.

Agredimos porque nos sentimos vítimas de contextos que não existem; ofendemos, mas só porque as pessoas “merecem”, e assim vamos caminhando, alegres  [LER_MAIS] executores da sentença proferida contra quem se atreveu a cruzar-se no nosso caminho. A ignorância distribui-se agora às sacadas.

As pessoas gostam e fazem fila para a receber. Vamos varrendo para debaixo do tapete os verdadeiros assuntos. Ficamos na bancada, como claque fervorosa a ver os seus jogadores a falharem golos de baliza aberta.

Nunca vamos a jogo. Não sujamos os calções. Mas somos nós que ditamos as regras. Que mudam conforme o nosso apetite destrutivo por esta ou aquela pessoa. Não temos respeito pelas palavras que usamos. Podemos saber ler e escrever, mas nunca fomos tão analfabetos. Músico

Etiquetas: Fernando Ribeiroopinião
Previous Post

As Papilas do Senhor Reitor

Próxima publicação

Notas rápidas sobre as Legislativas

Próxima publicação
Notas rápidas sobre as Legislativas

Notas rápidas sobre as Legislativas

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.