PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Opinião

A hipérbole do dia-a-dia

Raquel Martins, pessoa criadora de conteúdos por Raquel Martins, pessoa criadora de conteúdos
Setembro 5, 2019
em Opinião
0
A hipérbole do dia-a-dia
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Ando para aqui a decidir se devia saber as coisas da vida ou se, pelo contrário, o truque é enveredar em consciência pela sábia ignorância das coisas. Entre um prudente enrugado e um pateta alegre, inclino-me fortemente a decidir de vez a minha existência pela segunda hipótese.

Não será em vão que a expressão existe. Andava eu aqui tão entretida com o sentido da vida em geral e o da minha, em particular, quando me vi obrigada a interromper as minhas dúvidas existenciais para tratar de temas um tanto ou quanto mais pragmáticos. Mais urgentes, vá.

Como é que o dilema me acontece? Passo a explicar: Carro na oficina. Obras em casa. E diz o mecânico: “Ainda bem que aqui veio. Arriscava-se a ficar sem motor aí no meio da estrada.” E diz o electricista: “Ainda bem que aqui vim. Estava sujeita a ficar aqui agarrada ou a um curto-circuito que lhe queimava a casa toda.”

Poupo-vos aos pormenores. Mas estive para ficar sem tecto e foi por um triz que o canalizador evitou uma inundação capaz de aniquilar a cidade inteira, qual Atlântida da província. Como a Mark Twain, também a mim me pareceram manifestamente exageradas as notícias sobre a minha morte anunciada.  [LER_MAIS] Ainda assim, não consegui deixar de pensar na pergunta inquisitória que ficava sempre no ar. “Como é que andava com isto assim? “

A todos eles, apeteceu-me sempre responder: Há lá pergunta mais filosófica do que essa? Na verdade, andamos todos com “isto assim”, andando.

Não há hipérbole do dia-a-dia que faça do deixar andar um gesto menor. Porque é na inconsciência do que está por vir que assenta quase tudo na vida. Por mais insinuação de controlo que possamos sugerir.

O que tiver que acontecer, não será nunca nem mais nem menos do que o que tem que ser. Tal é a desnecessidade da preocupação.

Da ansiedade. Hoje, mais do que nunca, parece-me a mim que enquanto o motor não parar, o cano não rebentar e a casa não explodir, é naquilo que mais ignoramos que é possível ser feliz. Amanhã logo se vê.

*Pessoa criadora de conteúdos

Etiquetas: opiniãoraquel martins
Previous Post

Será a loucura de agosto?

Próxima publicação

À janela

Próxima publicação
À janela

À janela

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.