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Home Opinião

Política picante e outras políticas

Francisco J. Mafra, economista por Francisco J. Mafra, economista
Julho 12, 2019
em Opinião
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Política picante e outras políticas
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Entre outros assuntos para este apontamento, tinha aprazado comentar os discursos do 10 de Junho último: o do jornalista João Miguel Tavares (JMT) e o do Presidente da República (PR). Mas o facto de escrever duas semanas após o meu amigo prof. J. Amado da Silva, facilitou-me a vida.

Desde logo, na inspiração do título, que fui buscar à sua classificação do discurso de JMT que apelidou de “apimentado”.

Eu preferi picante e hesitei até em pôr “piri-piri”, mas contive-me. Outra diferença também é que eu achei que o discurso do PR, em termos de tempero, esteve (quase) ao mesmo nível do outro.

O discurso de JMT despertou as consequências das pessoas, embora com alguns aspectos de que possamos, eventualmente, discordar.

Tirando um aspecto ou outro, JMT fez o discurso do “coitadinho”, a raiar o populismo, para não dizer pior, aliás ao estilo a que nos tem habituado no seu trabalho de jornalista, por vezes até de “jornalixo”.

M. Sousa Tavares, numa das suas recentes crónicas do Expresso, chama-lhe (a JMT). “justiceiro mor e pregador moral do reino” a propósito da sua posição sobre a reforma do estatuto do MP.

E o “pregador moral do reino” brindou-nos com “pérolas” como esta de diferenciar entre “eles” e ”nós”. “Eles são os políticos, as instituições, as várias autoridades.

“Nós somos eu, a minha família, os meus colegas, os meus amigos” (afinal bem poucos, como se vê). E, para não deixar quaisquer dúvidas, afirma que entre “nós” e “eles” há uma “distância atlântica, com raríssimas pontes”.

E, para melhor se entender, “eles” não têm nada a ver connosco e “nós” não temos nada a ver com “eles”.

Um primor de pregação, a avaliar por estes nacos de prosa e outros que não couberam neste meu texto…

O PR, que convidara JMT, certamente que teve [LER_MAIS]  conhecimento prévio do texto. E, naturalmente, deu-lhe resposta adequada no discurso de Estado que proferiu.

Pode dizer-se que resumiu o seu discurso nesta ideia (cito de cor): não quero minimizar corrupções e falências da justiça, mas somos mais que fragilidades ou erros.

E acrescentou também que, ao menos no dia de Portugal, devemos reconhecer a nossa história de mais de 900 anos; que temos das comunidades mais inclusivas e coesas; que temos o mérito que os outros nos reconhecem, quando nós hesitamos em reconhecê-lo.

E conclui que “não há muitas nações assim no mundo”(!).

Termino com o parágrafo final do artigo do Prof. Amado da Silva, a propósito de “eles”(os políticos, as instituições, etc) e “nós” (os que trabalham e pagam impostos): “não é só aos políticos que se pede o traçar do caminho, esperando que eles saibam integrar a verdadeira vontade dos cidadãos que se assumem como tais.

Se não é assim, não vale a pena repensar todo o sistema político e, em particular, os processos de representação e decisão?”

Eu também acho que sim, e devíamos começar pela reforma do arcaico sistema eleitoral que temos. Uma boa oportunidade para discutir isso na campanha eleitoral que se aproxima. Será que os quase “eles” que vão entrar na liça estão interessados nisso? Vejamos.

*Economista

Etiquetas: francisco mafraopinião
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