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Home Opinião

Totalitarismos dos Estados

Davide Gonçalves por Davide Gonçalves
Maio 23, 2019
em Opinião
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Totalitarismos dos Estados
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A Comissão Teológica Internacional (Santa Sé) publicou recentemente um novo documento sobre a liberdade religiosa. Questiona-se a “neutralidade” do Estado, fala-se de “totalitarismo suave” e pede-se novo relacionamento entre a comunidade civil e as confissões religiosas.

A religião sempre foi tema apaixonante, multicultural e transversal a toda a comunidade humana. A religião é para religar ao outro (divino) e aos outros (próximos). A missão e visão é a construção de pontes de comunhão.

No tempo hodierno, em que se fala prolixamente sobre liberdade, querer empurrar para o foro privado a prática religiosa, considerar a filiação religiosa um obstáculo à plena cidadania, truncar a liberdade religiosa, é seguir a via do totalitarismo partidário político ou do Estado.

O documento considera que a atual radicalização religiosa de hoje, referida como “fundamentalismo”, é muitas vezes caraterizada por “uma reação específica à conceção liberal do Estado moderno, devido ao seu relativismo ético e sua indiferença face à religião”.

Fenómenos de fanatismo religioso e totalitarismos políticos devem “questionar” a sociedade. Lê-se no texto: “Uma cultura civil que define o seu humanismo através da remoção da dimensão religiosa do humano é forçada a remover também partes decisivas da sua própria história: do seu próprio saber, da sua própria tradição, da sua própria coesão social.

O resultado é a remoção de partes cada vez mais substanciais da humanidade e da cidadania, a partir das quais a própria sociedade é formada”.

Até onde vai a neutralidade dos Estados e governos?

Os políticos e as políticas podem impor a marginalização e a exclusão do religioso?

A justiça e a ética vão ser fundadas e fundamentadas em quê? Estará proibida toda e qualquer justificação e inspiração religiosa?

A liberdade pode ser discriminatória?

Cuidado, pois, com [LER_MAIS]  “as teorias da neutralidade”.

Por sua vez, no documento também se lamenta a “motivação religiosa grosseira de certas formas de fanatismo totalitário, que visam impor a violência terrorista mesmo dentro das grandes tradições religiosas”.

O diálogo inter-religioso é apresentado como um caminho para a paz “na busca do bem comum”, considerando-a “uma dimensão inerente” à missão da Igreja Católica.

Lamentamos tudo o que é negativo. O que acontece perto ou longe de nós.

Não se entende como em França, em cada dia e todos os dias (média), estão a ser cometidos três atos de vandalismo, profanação ou roubo contra igrejas, capelas ou cemitérios católicos. Um bispo francês classifica alguns atos como “fundamentalmente anticristãos”.

Há fogo posto, imagens de Cristo partidas, sacrários arrombados e hóstias consagradas que são profanadas.

O relatório sobre a liberdade religiosa no mundo (apresentado anualmente) indica luzes e sombras por todo o orbe. A história continua e a aventura humana também, mas desejam-se e sonhamse mais projetos e mais progressos.

A sociedade e os Estados só têm a ganhar com o bom humanismo e a boa espiritualidade. Não basta o tecnicismo e o cientismo.

Podem arder catedrais acidentalmente ou intencionalmente, mas o coração do ser humano estará inquieto, em êxodo espiritual, no atravessamento do tempo e do espaço.

O espetáculo mais belo será sempre o da construção e não o da destruição.

Os crentes sabem que os templos mais nobres não são feitos de pedra ou cimento, mas os que são formados pelas pedras vivas, edificados na fé, pelo espírito, e pelo sopro vital.

*Padre
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: davide gonçalvesopinião
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