Embora cerca de uma centena de utentes da Moita se tenham reunido para reivindicar a plenitude dos serviços na extensão de saúde desta freguesia da Marinha Grande, a vereadora Ana Laura Baridó explicou na Assembleia Municipal, de sexta-feira, que tal não será possível.
O ACES Pinhal Litoral informou que tal não se justifica, uma vez que, dos 1500 utentes da Moita, só 23 não têm médico de família, estando todos os outros inscritos nos vários serviços do Centro de Saúde na Marinha Grande.
Foi então proposta a criação de um Balcão SNS 24 nesta extensão, que permite realizar teleconsultas e entregas de receitas,[LER_MAIS] “processo que vai ser instalado na Moita”, sendo ainda possível assegurar o transporte de utentes desta freguesia à Marinha Grande, até porque a idade avançada e as dificuldades de mobilidade foram argumentos apresentados pela população da Moita.
A vereadora da Saúde explicou ainda que, face às queixas frequentes de falta de médico no Serviço de Atendimento Permanente (SAP) no Centro de Saúde da Marinha Grande, foi alertada a empresa subcontratada para gerir o serviço, que garantiu à autarquia que passará a existir médico no SAP todos os dias.
Quanto à criação de um Serviço de Urgência Básico no Centro de Saúde, a autarca realçou que esta continua a ser uma pretensão do executivo, ainda que tal careça da concordância do ACES Pinhal Litoral e do Centro Hospitalar de Leiria, o que ainda não aconteceu.