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Cinema | A industrialização da arte

Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria por Nuno Granja, presidente da ecO - Associação Cultural de Leiria
Abril 11, 2019
em Opinião
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Cinema | A industrialização da arte
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Este certame, o maior do género focando-se exclusivamente no cinema documental, apresenta, consecutivamente, números e estatísticas capazes de fazer envergonhar muitos dos festivais generalistas que são referência por esse mundo fora.

Novembro, o ar da Europa mais a norte, e todos os sinais do inverno que se aproxima já em plena força. Munidos de agasalhos e bebidas quentes, eis-nos preparados para percorrer a cidade, de sala em sala, em autênticas maratonas onde procuramos ver o maior número de filmes.

Ao peito, pendurado numa fita em torno do pescoço, o passe para o festival, onde se lê: INDUSTRY. Quer isto dizer que somos da INDÚSTRIA. Pertencemos ao mundo do cinema e fazemos parte da engrenagem comercial que faz todo aquele circo funcionar.

Ora, quem conhece o trabalho e as pessoas que colaboram com a ecO, pode aferir facilmente que isto não podia estar mais longe da verdade, o que é um eufemismo para dizer que é uma mentira completa.

Nenhum de nós, na ecO, vive de ou para o cinema. De ou para as artes. De ou para a cultura. Somos todos voluntários e temos trabalho que fazemos para meter comida na mesa e vestir as crianças e depois, ao fim do dia ou nos períodos de férias ou folga, envolvemo-nos com outras coisas que também nos dão prazer, sendo uma delas o cinema, e partilhamos com os outros esse prazer.

Apesar de não sermos A INDÚSTRIA, acontece termos a oportunidade e o privilégio de trazer a Leiria filmes excecionais e fora de série, muitas vezes em estreia nacional, ou futuros nomeados e vencedores de prémios nos grandes festivais, ainda antes de o serem.

Neste processo ocorrem situações insólitas, se não surreais, que parecem desafiar o fio da realidade, um pouco ao jeito das histórias do Caderno Vermelho, do Paul Auster.

No passado dia 2 de abril, as 60 pessoas que se sentaram no auditório do Teatro Miguel Franco para assistir à apresentação do documentário Piazzolla – Os Anos do Tubarão não se terão apercebido que a estreia do mesmo estava anunciada para dia 7 de abril, no Monumental, em Lisboa. O que nem essas pessoas nem praticamente ninguém sabia é que a sessão que o hádoc promovia nessa noite esteve na iminência de não acontecer.

Apesar de, quais personagens do Cossery, nos termos camuflado de membros da INDÚSTRIA, durante o IDFA, e assistido à estreia mundial do documentário de Piazzolla, assegurando autorização para o exibir, a dura realidade é que a sombra da maquinaria comercial se atravessou no nosso caminho.

Não sendo verdade que o filme não estreara em Portugal (terá sido exibido num festival que já foi no Estoril antes de ser em Sintra) tivemos de jogar a cartada do pequeno evento local para conseguir que a atual distribuidora em Portugal, com ligações bem definidas ao tal festival, e face a uma mensagem do próprio realizador mostrando desagrado em ver o seu filme “estrear” fora das engrenagens da INDÚSTRIA, nos facilitasse a vida.

No final, a coisa resolveu-se da forma mais simples. Alimentámos a INDÚSTRIA com o seu combustível preferido. O DINHEIRO.

*Presidente da ecO – Associação Cultural de Leiria
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: astor piazzolla - os anos do tubarãoCinemacríticaculturaecohádoc2019Nuno GranjaopiniãoViver
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