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Home Opinião

O pássaro

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Abril 5, 2019
em Opinião
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O pássaro
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I have a Bird in spring/Which for myself doth sing —/The spring decoys./And as the summer nears /And as the Rose appears,/Robin is gone./Yet do I not repine/Knowing that Bird of mine/Though flown — /Learneth beyond the sea/Melody new for me/And will return. (…)
Emily Dickinson

Desculpem-me os 5/7 leitores desta crónica que não são da minha família, mas a de hoje é séria, sentimental, e pessoal. É que há um pássaro da família que partiu. Era o mano mais antigo, o último bigode Violante.

Não era um homem de importância pública de jornais, mas fez muitas coisas que serviram e servirão outros que não ele mesmo. Era um dos que deram fama à nossa voz, sempre alta, sempre a rir, às vezes insolente, porque nem toda a gente entende a felicidade que existe numa discussão feroz e entusiasmada.

Se conseguirem imaginar esta incongruência, foi talvez quem melhor nos ensinou a ter orgulho do nosso nome, mas com a humildade de sabermos que o nome é só um nome, e são as nossas acções que o enchem.

E ele deixou várias que perdurarão, que voltarão à nossa memória para nos lembrar a sua vida cheia de sentido.

Não há na família duas vozes que cantem ao mesmo tom, e eu e ele dissonámos tantas vezes!

Mas era tão bom, quando a mesa da véspera de Natal se enchia de discórdia, de gritos exasperados, de lágrimas apaixonadas.

No dia seguinte, [LER_MAIS]  às vezes ainda sentidos uns com os outros, voltávamos para salvar o mundo outra vez – e riamos muito.

Invariavelmente. E a sua gargalhada, rouca e longa, será sempre, sempre a melhor.

Na nossa família discutiam-se todos os tabus, todas as ideias, todas as crenças.

Foi assim, com ele, que aprendemos a ser gente, a olhar para o passado, a pensar no futuro, a projectar um outro mundo.

É por todas essas discussões que eu sou a “Activista”.

Não somos melhores nem piores que ninguém. Mas somos! Somos muito.

Já faz muita falta o tio Sídónio. Não era para ser assim, nem era para ser já. Mas foi-se.

Em cada conversa e em cada gargalhada nossa, voltará.

Esta é a minha homenagem a um homem bom.

*Activista

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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