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Home Opinião

Uma questão de confiança

Amélia do Vale por Amélia do Vale
Março 14, 2019
em Opinião
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Os estudos cientificamente credíveis às vezes irritam-me! Bem, não são eles que me irritam! O que me deixa nesse estado é o aproveitamento que governos, oposições, sindicatos e comentadores mediáticos fazem das suas conclusões com o objetivo de manipular as mentes dos cidadãos.

Começam por proceder ao endeusamento dos resultados desses estudos, apresentando-os como se fossem verdades únicas, absolutas e imutáveis, aplicáveis, na respetiva área, a todos e a tudo, em todas as circunstâncias.

Considero até que a postura matreira dessa gente é responsável, nos serviços públicos, pela sua estagnação e pela resistência à mais pequenina das mudanças por parte de muitos dos seus atores.

É que perante o absolutismo das verdades propagandeadas, os funcionários põem de parte a necessidade de proceder a uma leitura crítica do que lhes é comunicado e abandonam a necessidade de, sobre a realidade, ter uma visão sistémica essencial para que cada um, perante um problema, se sinta capaz de contribuir para a sua resolução e não se coloque, perante ele, confortavelmente, do lado de fora. E grave, mesmo muito grave, é quando alguns governantes são esse tipo de gente!

Nuno Crato, ex-ministro da educação, é para mim um exemplo dessa situação. Durante o seu mandato pegou, como se de verdades absolutas se tratassem, nas conclusões retiradas pelos seus mentores, nos estudos científicos que produziram e assim obrigou a escola portuguesa a recuar aos primórdios do século passado: os alunos passaram a ser coisa ensinada/formatada para os exames; aos professores foi dado o estatuto de “mangas de alpaca”!

Lembro-me que foi nessa altura que pela  [LER_MAIS] primeira vez me senti desconfortável enquanto funcionária pública, pois percebi que me estava a ser difícil cumprir o dever de lealdade a que estava obrigada e que, como nem todos sabem, consiste “em desempenhar as funções com subordinação aos objetivos do órgão ou serviço”.

Incapaz de cumprir este dever e, ao mesmo tempo, sentindo-me a roubar o lugar a um professor crente nas políticas educativas do ministro, decidi abandonar o funcionalismo público, mas não a profissão docente.

Lembrei-me deste assunto quando agora soube do pedido de demissão do Dr. Helder Roque do cargo de presidente do Conselho de Administração do Hospital de Leiria.

O que sei deste médico (é-me transmitido por pessoas que não mentem e, muito importante, estão no serviço público sem qualquer interesse pessoal oculto) fazem-me ver nele todas as qualidades de um gestor de excelência e de um ser humano com uma garra, generosidade e empatia fora do comum e, assim sendo, só posso entender as críticas à sua administração feitas pelas ordens dos Médicos e dos Enfermeiros e dos sindicatos como um tipo de agressão instrumental, isto é, uma agressão que visa conseguir algo independentemente do dano que possa causar. E de facto, a mim esta situação já me anda a causar dano.

É que, como utente do SNS, eu confio no Dr. Helder Roque, já nos proativos agressores e na ministra da saúde, não sei…

*Professora
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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