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Home Viver

José Pires: “Pretendemos [fazer] o que ainda não foi feito com os agentes culturais locais”

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Janeiro 2, 2022
em Viver
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José Pires: “Pretendemos [fazer] o que ainda não foi feito com os agentes culturais locais”
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Já conseguiram resolver todos os espectáculos adiados por força dos vários confinamentos?
Sim, à data de hoje todos os espectáculos adiados foram realizados, bem como regularizados os adiantamentos efectuados a artistas, nos termos das imposições legais e éticas.

Tem sido um processo complexo?
Além de complexo tem sido triste. As resoluções ministeriais e as orientações da DGS, foram e são quase que diárias, e com adaptações imediatas. Felizmente, a equipa do TJLS disponibilizou-se mesmo fora de horas para que no dia seguinte conseguíssemos abrir portas ao público com as devidas imposições e orientações. Para o público de Leiria, à equipa do Teatro, bem como à tutela (Município de Leiria), deixo um gigantesco obrigado, nestes tempos de incerteza.

Houve espectáculos cancelados?
Felizmente, devido ao esforço da equipa do Teatro, aos agentes e artistas, não tivemos um único espectáculo cancelado, tendo sido todos adiados e já realizados.

No geral, por causa da pandemia, o Teatro José Lúcio da Silva e o Teatro Miguel Franco perderam espectadores e receitas face a anos anteriores?
Sim, no ano de 2020 face aos anos anteriores e em específico no ano de 2019, diria que sem precedentes, tivemos menos 58.697 espectadores em sala no Teatro José Lúcio da Silva e, consequentemente, menos 425 mil euros de receita de bilheteira, e, em espaço público, menos 79.527 espectadores e menos 432 mil euros de receita de bilheteira. No Teatro Miguel Franco, menos 19.916 espectadores e menos 13 mil euros de receita de bilheteira. No Cine-Teatro de Monte Real, menos 310 espectadores e menos 2.500 euros de receita.

O valor dos contratos com os artistas e respectivos agentes sofreu algum ajustamento durante a pandemia?
Durante a pandemia cumprimos com os compromissos assumidos, fazendo adiantamentos de 50% de cachês de espectáculos contratados e adiados, estando à data de hoje todos estes espectáculos realizados e regularizados. Sendo inicialmente este adiantamento, de aproximadamente 60 mil euros, possível, porque o Município de Leiria, nas pessoas do senhor presidente da Câmara Municipal de Leiria, Dr. Gonçalo Lopes, e da senhora vereadora da Cultura, Drª. Anabela Graça, percebeu que só uma posição altruísta e imediata nesta matéria seria o garante e condição da manutenção da cultura viva e coesa.

Para 2022, existe algum projecto no âmbito da Rede de Teatros e Cine-Teatros Portugueses (RTCP)?
Sim, imensos e de elevada qualidade e arrojo, sendo que 70% da programação está alicerçada na mediação de públicos, bem como em projectos de criação (incluindo o cinema) e programação com os agentes culturais do concelho. Pretendemos envolver a comunidade, fazendo o que ainda não foi feito em matéria de criação com os agentes culturais locais.

O que pode a RTCP trazer aos teatros municipais, desde logo, em Leiria?
A grande vantagem desta candidatura é o reconhecimento de que estruturas como os teatros não devem ficar fechados em si mesmos e sair fora de portas, mostrando-se à comunidade no espaço público, aliás, trilho já seguido pelo TJLS. De forma não expressiva, podemos crer que 30% do investimento poderá ser realizado fora de portas. A cidade de Leiria foi contemplada com dois equipamentos culturais credenciados geridos pela mesma entidade de gestão, o que permitiu submeter duas candidaturas, no valor global de 701.280 euros, portanto, uma para cada equipamento credenciado. Para o Teatro José Lúcio da Silva, propusemos a candidatura ReCentrar4.0 – Nível Máximo. Pensar global para capacitar individual. Para o Teatro Miguel Franco, avançámos com a candidatura Palcos Reversíveis – ligamos pessoas, partilhamos destinos cruzamos pensamentos. Mas a grande prioridade é corrigir assimetrias territoriais no acesso a bens culturais, pelo que, é natural que outros territórios tenham preferência a Leiria.

Está satisfeito com a quantidade de nomes conhecidos da generalidade do público que actuam em Leiria?
Para o programador e mais importante que os nomes sonantes para generalidade do público, é o contributo que os artistas e os conteúdos por aqueles proporcionados possam contribuir para o enriquecimento do capital humano das nossas gentes e que consigam a médio e longo prazo contribuir para a capacitação dos públicos, sempre no pressuposto de energizar indivíduos e famílias de forma inteligente e equitativa, em comunhão de plena cidadania. Estabelecer pontes e acessibilidades sustentáveis que promovam a reflexão e provoquem a inquietude é a nossa matriz de programação. Por vezes a programação apresentada não é a desejável, mas a possível, em função dos critérios de eficiência de gestão.

Em 2021, esteve na fundação da Espaço Público, em que é presidente da assembleia geral. Com que objectivos surge esta associação?
Na definição dos seus objectivos e âmbito de actuação, podemos sintetizar o ofício-missão de programador cultural. A primeira acção, e paralela ao processo da sua formalização jurídica, foi uma intervenção construtiva, e cremos que profícua, no âmbito da regulamentação da Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses (RTCP), aproveitando a experiência dos seus elementos e o seu conhecimento do sector e do território. Foi igualmente assinalada no mesmo contexto a necessidade de definição das carreiras profissionais ligadas aos equipamentos públicos de programação cultural.

Etiquetas: LeiriaTeatro José Lúcio da Silva
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