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Home Opinião

Tempo, essa coisa valiosa

João Nazário por João Nazário
Fevereiro 21, 2019
em Opinião
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Apesar dos investimentos que o Estado tem vindo a realizar na modernização digital, permitindo que muitos assuntos sejam já tratados via internet, a verdade é que se continuam a ver filas de pessoas à porta de vários serviços da administração pública, com tempos de espera que, não raras vezes, atingem as duas ou três horas.

Alguma coisa, portanto, parece estar a falhar, pois seguramente que as pessoas não optam pelas filas por gosto, havendo muitas que para ali estar têm que faltar ao trabalho, chegando a haver situações em que, apesar da espera, não conseguem ser atendidas naquele dia e são obrigadas a regressar mais tarde.

Pelo trabalho sobre este problema que o Jornal de Leiria publica nesta edição, é possível perceber algumas das razões que levam as pessoas a aglomerarem-se fisicamente nos serviços públicos, apesar da oferta digital. 

Desde logo, há a questão iliteracia digital de parte da população, principalmente da mais idosa, que não lhe permite utilizar as facilidades disponibilizadas pelo mundo da informática, levando-as a tratar dos assuntos como sempre fizeram.

Por outro lado, parece que alguns serviços estão deficitários em termos de recursos humanos e não têm equipamento informático adequado às necessidades.

Há ainda a registar a falta de informação sobre o que é possível tratar online, levando a que muitas pessoas se dirijam fisicamente aos serviços apenas por desconhecimento de que não necessitariam de o fazer.

Ou seja, parece que, apesar de estarmos no caminho certo e de se poder pensar que num futuro próximo a digitalização dos serviços levará a que o pesadelo dos balcões das repartições públicas seja coisa do passado, será necessário tomar medidas para que o período de transição em que nos encontramos não seja tão penoso.

Fazendo as contas aos milhares de pessoas que diariamente aguardam horas em filas por esse País fora, será fácil perceber o tempo de trabalho que é ‘roubado’ à nossa economia.

Se a espera em filas nos serviços públicos roubam horas ao trabalho, os horários de trabalho penalizam o tempo em família.

Com as 40 horas semanais praticadas no sector privado distribuídas, geralmente e excluindo o comércio, entre as 9:00 e as 18.30 horas, é fácil concluir que dificilmente se chega a casa antes das 19.00h, isto se não se viver nos grandes centros urbanos, onde o inferno do trânsito empurra a chegada ao lar para bem mais tarde. 

Ou seja, pouco mais resta do dia que jantar, deitar as crianças e esticar um pouco as pernas no sofá.

Talvez fosse interessante olharmos para o que se pratica noutros países europeus, onde se começa a trabalhar um pouco mais cedo e em que para a hora de almoço apenas é reservado o tempo necessário para comer, em vez da hora e meia ou duas horas comuns em Portugal.

Como nesses países, o esforço de sair da cama um pouco mais cedo e de tomar refeições mais ligeiras (o coração agradeceria), seria compensado pelo tempo livre a partir do meio da tarde, em Portugal com o sol ainda bem alto em boa parte do ano.

A qualidade de vida seria outra, certamente.

*director

Etiquetas: editorialopinião
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