PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Economia

Empresas da região já sentem impacto do conflito na Ucrânia

Raquel de Sousa Silva por Raquel de Sousa Silva
Março 3, 2022
em Economia
0
Empresas da região já sentem  impacto do conflito na Ucrânia
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

A KLC tem um cliente na Ucrânia ao qual deveria enviar componentes para automóvel, mas não está a conseguir encontrar nenhuma empresa que faça o transporte por camião.“Nem de avião se consegue, a cadeia logística está paralisada”, conta ao JORNAL DE LEIRIA Pedro Colaço.

O responsável pela empresa da Marinha Grande adianta que o fornecimento ao cliente teve de ser interrompido devido a este problema logístico, e que aguarda instruções da empresa.

Os prejuízos decorrem do facto de o produto estar pronto e não se conseguir enviá-lo e de ter materiais adquiridos para o produzir e não fazer sentido continuar a fabricar.

A Vidigal Wines, de Leiria, estava a preparar uma encomenda para um cliente em Odessa, na Ucrânia, quando o conflito deflagrou.

Parou o trabalho a meio e o camião não chegou a sair de Leiria. Como as garrafas de vinho destinadas a este país têm de levar um selo especial, o produto não pode ser vendido noutro mercado, explica António Lopes.

“Ainda é bastante vinho, vamos ficar à espera”, diz, adiantando que para a Ucrânia a Vidigal Wines mandava quatro ou cinco contentores por ano. A empresa também exportava para a Rússia, para onde enviava entre dez e 20 contentores.

É neste mercado que se esperam maiores impactos. “Tínhamos conquistado o maior importador da Rússia e agora os negócios vão parar”. “Nem eu estou com vontade de mandar o vinho, nem tudo são negócios”, diz o gestor.

António Lopes admite que a perca destes mercados terá impacto. “Fará alguma mossa na contabilidade. São dois mercados que estavam bem feitos e que agora se perdem, sem se saber se vai haver recuperação”.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a Novares Portugal foi em 2021 a empresa do distrito que mais exportou para a Ucrânia. De acordo com a própria empresa, as vendas para este mercado totalizaram 7,8% das suas exportações.

A empresa de Leiria fornece peças decoradas para o interior de automóveis, nomeadamente sistemas de elevação de vidros e botões para consolas centrais. Questionada sobre os impactos que estará a sentir, não se pronunciou.

No final da semana passada, a Dikamar, fabricante de calçado de Pombal, não estava ainda a sentir dificuldade nos negócios com a Ucrânia, para onde vende entre 1 e 2% do total das suas exportações.

“Claro que nos preocupa o facto de podermos vir a perder clientes e, em consequência, a percentagem de facturação, mas a parte humanitária é a nossa maior preocupação neste momento”, diz fonte da empresa.

A Icel, empresa de cutelarias da Benedita, vende para a Ucrânia e para a Rússia, países que em 2021 absorveram 4,5% do volume das suas exportações e estiveram entre os mercados que mais cresceram.

“Ainda não tivemos qualquer informação de nenhum dos clientes destes dois países, ainda não houve disrupção na nossa actividade, mas obviamente vai haver num curto espaço de tempo”, estima Nuno Radamanto.

Para já, “a preocupação primeira, claramente, é a vertente humanitária, de ambos os lados”. Mas o director-geral admite que o negócio da Icel com estes dois países “vai ser muito, ou completamente, afectado”.

“Não só pelas sanções já impostas às relações comerciais com a Rússia, mas também porque na Ucrânia todas as infraestruturas estão em suspenso”.

“Logicamente, vai haver uma redução para zero ou quase zero de turismo em ambos os países, e isto tem um claro impacto numa empresa com a sua actividade tão intimamente ligada à hotelaria e restauração” como é a Icel.

“Há preocupação, mas não podemos entrar em pânico”, afirma Rui Silva, gerente da Moldetipo, empresa da Marinha Grande que trabalha com a Ucrânia e com a Rússia. O primeiro pesa 15% no seu volume de vendas, o segundo muito menos.

Os impactos, para já, “são mais psicológicos”, embora já se note que as multinacionais estão a deslocar os projectos novos destes países para outros à volta.

Também a Vidrimolde, fabricante de moldes para garrafas de vidro, tem trabalhado com estes dois mercados.

Ricardo Ferreira, responsável pela empresa da Marinha Grande, conta que a última encomenda para a Ucrânia foi enviada em Fevereiro, agora resta saber se será paga.

A empresa tem em curso uma encomenda para a Rússia, que no início desta semana ainda não tinha sido parada, embora o gestor admita que tal venha a acontecer.

Exportações
Ucrânia vale 2,8 milhões de euros

Em 2021, as exportações do distrito para a Ucrânia valeram 2,8 milhões de euros, apenas 0,1% do total das vendas ao exterior. Os produtos mais exportados foram os do grupo ‘máquinas, aparelhos e materiais eléctricos e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som e suas partes’, com um total de 1,4 milhões de euros. Os produtos mais importados foram os do grupo ‘hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis’ (46 mil euros). As importações do distrito somam apenas 147 mil euros. As relações com a Rússia são mais volumosas. As exportações somaram quase 14 milhões de euros, 0,55% dos 2,5 mil milhões que o distrito vendeu ao exterior. Os produtos mais exportados foram os do grupo do ‘leite e lacticínios, ovos de aves, mel natural, produtos comestíveis de origem animal’, com um total de 4,6 milhões. As importações totalizaram 2,4 milhões e os produtos mais importados foram os do grupo ‘madeira, carvão vegetal e obras de madeira’, no total de 1,2 milhões de euros.

Etiquetas: economiaexportaçõesrússiaucrânia
Previous Post

Os retratos de Helga

Próxima publicação

Santuário de Fátima recebeu 2,4 milhões de peregrinos em 2021, um terço do registado em 2019

Próxima publicação
Santuário de Fátima recebeu 2,4 milhões de peregrinos em 2021, um terço do registado em 2019

Santuário de Fátima recebeu 2,4 milhões de peregrinos em 2021, um terço do registado em 2019

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.