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Home Viver

Filmou a avó e uma aldeia em Leiria e vai à Berlinale

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Fevereiro 9, 2022
em Viver
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Filmou a avó e uma aldeia em Leiria e vai à Berlinale
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Um telefonema do responsável pela distribuição na produtora Terratreme entregou a Raul Domingues aquela que é para ele, e até ver, a melhor notícia do ano: Terra Que Marca tem estreia mundial agendada no Festival de Cinema de Berlim, na selecção oficial da secção Fórum.

Na segunda longa-metragem da carreira, o realizador de Leiria filma a avó materna, Maria Alice, na aldeia onde ambos vivem, o Casal da Quinta. O dia a dia de trabalho agrícola nos campos da freguesia de Milagres vai, assim, à próxima edição da Berlinale, que se realiza entre 10 e 20 de Fevereiro.

Ao longo de aproximadamente uma hora, acompanha-se o gesto, o cuidar, o semear, o regar, o cavar, com familiares e vizinhos de Raul Domingues, que observa a transformação no contexto que conhece desde a infância, aonde agora regressa com uma câmara e outro olhar.

“Há sensações que apenas quem convive com a terra algum tempo pressente”, explica. “Desde que comecei a filmar, comecei a sentir algo diferente. Algo está a mudar na terra e ela revela-o no seu comportamento, no clima, nas plantas e em nós próprios. Há movimentos imperceptíveis. O tempo humano não é o único tempo da terra. Quanto tempo só para comer uma laranja”, comenta, citado na nota de divulgação do filme.

O ritmo da ruralidade exibe uma ligação ancestral – “Conta-se que, em tempos, vieram dois malfeitores cumprir a pena de tomar conta desta terra desabitada e em pousio. A sua sentença passou de geração em geração e foi herdada pelos homens que a trabalham. Uma mulher descalça ajeita a terra e é surpreendida por uma folha”, lê-se na sinopse – e é o ponto de partida para expor “esta relação que podemos ter com a Natureza”, que “traz alguma paz de espírito”, afirma ao JORNAL DE LEIRIA. “A questão ambiental fascina-me imenso e tenho bastante interesse em continuar com esta temática”.

Iniciado em 2015 e acabado em 2021, Terra Que Marca demora-se no detalhe e no momento e aborda o sacrifício e a obrigação do trabalho, o minifúndio impulsionado pelas partilhas e a consequência do abandono da agricultura nas últimas décadas. É uma espécie de “documentário experimental” sem guião pré-definido, com uma narrativa descoberta na montagem, também com assinatura de Raul Domingues, 30 anos, antigo aluno da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD-CR) do Politécnico de Leiria. “Gosto do cinema por conseguir expressar-me com imagens e sons. Prefiro mostrar do que escrever ou falar”.

Anteriormente, Raul Domingues, que vive e trabalha entre Leiria e Lisboa, realizou a curta Alice e Darlene (2013, com presença no IndieLisboa) e a longa metragem Flor Azul (2014, também sobre o quotidiano da aldeia, com estreia na competição nacional do Doclisboa).

Terra Que Marca envolveu as produtoras Oublaum, Etnograf e Terratreme. É acompanhado na secção Fórum da Berlinale 2022, para filmes mais experimentais e transversais entre géneros, pela co-produção luso-brasileira Mato Seco em Chamas, de Adirley Queirós e Joana Pimenta, O Trio em Mi Bemol, de Rita Azevedo Gomes, e Super Natural, de Jorge Jácome.

Outras produções ou co-produções portuguesas seleccionadas são Nada Para Ver Aqui, de Nicolas Bouchez, Aos Dezasseis, de Carlos Lobo, e Águas do Pastaza Juunt Pastaza entsari, de Inês T. Alves, realizadora natural de Caldas da Rainha, na competição Geração 2022, além de By Flávio, de Pedro Cabeleira, nas curtas metragens.

Etiquetas: Festival de Cinema de BerlimRaul DominguesTerra Que Marca
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