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Home Opinião

A Refood Leiria enquanto terceiro sector

Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria por Márcio Lopes, docente do Politécnico de Leiria
Novembro 29, 2018
em Opinião
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A Refood Leiria enquanto terceiro sector
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Desde os anos 70 que o voluntariado é denominado como o terceiro sector. Isto é, uma actividade altruísta de índole social, não-governamental, sem fins lucrativos e que actua entre as falhas do mercado e das políticas públicas.

A teoria da Economia Pública é clara. Quando existem falhas nos mercados, o Estado intervém no sentido de alcançar três objectivos: a eficiência (uso pleno dos recursos), a equidade (redistribuição de rendimentos) e a estabilidade macroeconómica. Mas a questão que se põe é: e quando o Estado também falha?

Entre o público e o privado, abre-se um espaço de coesão social colmatado pelo voluntariado – o terceiro sector. Como é o caso da Refood aqui em Leiria.

No fim de 2017, a Refood Leiria tinha 228 voluntários a dedicar duas horas de trabalho por semana. É gente comum e altruísta que oferece à sociedade 23.712 horas por ano de voluntariado (52 semanas X 2h X 228). E a primeira pergunta que se faz é: de quanto é o valor de benefício social criado por esse recurso de 23.712 horas/ano?

Em 2017, a Refood recolheu 54,4 toneladas de alimentos na cidade de Leiria. Se esses alimentos fossem transformados em resíduos urbanos, teriam um custo de 2.040 euros.

Mas como foram transformados em refeições  [LER_MAIS] oferecidas à população mais desfavorecida, o seu valor a preço de custo foi de 66.975 euros, totalizando uma criação de benefício social bruto de 69.015 euros.

Com 23.712 horas/ano, cada hora de trabalho voluntariado na Refood Leiria criou um benefício social de três euros por hora (69.015 euros a dividir por 23.712).

No fim de 2017, a Refood Leiria exercia a sua função de terceiro sector a um total de 114 beneficiários. Ou seja, os três euros de trabalho voluntariado/hora na Refood criaram um benefício social de 600 euros/ano para cada beneficiário.

É como se o Estado entregasse um cheque-refeição de 600 euros/ano a cada um. Mas não o fez. Nem o Estado, nem o sector privado da economia. Fê-lo a Refood.

Mas para além da sua missão social contra o desperdício alimentar, a Refood também é um parceiro activo na diminuição dos resíduos urbanos (o lixo), porque actua no âmbito de uma economia circular, transformando desperdícios em novos consumos e, assim, contribuindo para a redução do lixo em aterros sanitários no país.

*Docente do IPLeiria

Etiquetas: Márcio Lopesopinião
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