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Como é bom ser cidadão europeu

Francisco J. Mafra, economista por Francisco J. Mafra, economista
Outubro 4, 2018
em Opinião
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Como é bom ser cidadão europeu
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Durante os meus verdes anos eu fui um viajante compulsivo. Quando não havia grupos que me interessassem, pegava no carro e viajava por essa Europa “livre” fora. Isso tornou-se particularmente agradável, depois de 2000, quando se tornou possível ir de Lisboa a Helsínquia sem fronteiras e sem trocas de moeda.

Quando se começou a vislumbrar alguma abertura nos países ditos da “cortina de ferro” resolvi tentar a sorte. E foi assim que visitei parte da então Jugoslávia de Tito (Eslovénia e Croácia) no Verão de 1986. Gostei, e no Verão seguinte resolvi ir um pouco mais além, visitando a Hungria, que percorri até à fronteira da Ucrânia, então URSS.

A embaixada em Lisboa facilitava os vistos e fazia uma propaganda simpática dizendo que na Hungria se dizia que as coisas boas “ou eram pecado, ou faziam mal à saúde”. Budapeste e o lago Balaton encheramme as medidas. E como tinha gostado da viagem do ano anterior resolvi regressar pela Eslovénia e pela Croácia e gozar mais uns dias de praia boa e barata.

Da Hungria guardo sobretudo a má memória da entrada, vindo de Viena, que me fez perder meio dia de espera. Para não perder tempo e espaço a contar a “epopeia”, aconselho a que vejam de novo o excelente filme baseado no livro de Kundera, A Insustentável Leveza do Ser. O povo era simpático, mas a “pata” soviética fazia perder a paciência a qualquer mortal.

Este Verão, resolvi voltar à antiga Jugoslávia, visitando a Sérvia (que não conhecia), a Bósnia-Herzogovinia (de que só conhecia Mostar) e Montenegro, regressando por Dubrovnik (Croácia) que já tinha visitado em 1986.

Então parecia-me um “deserto” amuralhado, hoje surpreendeu-me pelo enorme “formigueiro” de turistas, de tal ordem que o governo da cidade pensa “racionar” o acesso. [LER_MAIS]  Tirando Dubrovnik, uma agradável surpresa, o resto que visitei não me pareceu muito diferente dos tempos antigos, recentemente agravados por uma guerra civil monstruosa, de que se vêem ainda vestígios.

A Eslovénia, como se sabe, está na UE e no euro. A Croácia também, aguardando apenas cumprir os requisitos para entrar no euro. Sérvia, Bósnia e Montenegro são ainda candidatos à UE. Daqui resultou que na passagem das fronteiras tivéssemos que cambiar moeda, excepto no Montenegro que usa o euro à revelia do BCE.

Além disso, a passagem das fronteiras fez-me lembrar os tempos de antigamente, não só pela morosidade, como também pelos cheiros de corrupção evidentes. Por outro lado, devido aos caprichos do território, tive que entrar e sair duas vezes na UE através da Croácia, sujeito aos mesmos incómodos, sobretudo de demoras irritantes.

As fronteiras são todas à antiga: fronteira do país de saída, uns quilómetros de “terra de ninguém”, fronteira (alfândega) do país de entrada, sempre de passaporte na mão. Três a quatro horas de demora, quando se tinha sorte, outras vezes mais.

Nos EUA, no Canadá, na China ou sabe-se lá onde, situações destas são esperáveis. Agora, aqui bem à nossa porta, é de fazer perder a paciência a um santo.

Nas longas horas de espera nestas “terras de ninguém” fronteiriças ocorreu-me uma ideia: a UE devia facilitar, ou mesmo subsidiar, viagens destas a alguns renitentes eurocépticos para que eles sentissem na pele como é bom ser cidadão europeu.

Economista

Etiquetas: Francisco J. Mafraopinião
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