Apesar de, na semana passada, a vereadora da Educação da Marinha Grande ter informado que, no âmbito da reorganização escolar do concelho, estava a ser equacionado o fecho da EB da Amieira, esta semana, a câmara comunica que nenhum estabelecimento encerrará.
O município, os três agrupamentos de escolas e a Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares “vão manter em funcionamento todos os estabelecimentos de ensino, no próximo ano lectivo, estando também a analisar a reorganização da rede escolar, de modo a garantir uma maior dinâmica lectiva e reforçar a qualidade do ensino”, informa a autarquia.
Estas entidades estão a trabalhar para que o reordenamento escolar esteja concluído aquando da aprovação da Carta Educativa, que está em curso. Depois das reuniões promovidas pelo Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente com pais e docentes, com acompanhamento da câmara, há nova proposta.
“EB de Amieira: uma turma mista (2.º e 3.º anos). Os alunos inscritos no 1.º e 4.º anos (reduzidas inscrições) têm escola de acolhimento na EB de Trutas. As crianças da EB de Amieira, por opção dos pais, poderão ainda transferir os alunos para a EB de Trutas, que terá quatro turmas puras”.
Na EB de Albergaria haverá “uma turma mista (2.º/3.º anos) e uma[LER_MAIS] turma pura (4.º ano). Os alunos inscritos no 1.º ano (reduzidas inscrições) têm escola de acolhimento na EB de Picassinos”.
Na EB de Picassinos existem duas opções. Uma delas será “uma turma mista (1.º/2.º anos), uma turma pura (3.º ano) e Nery Capucho com uma turma pura (4.º ano)”. Outra opção será “uma turma mista (1.º/2.º anos), uma turma mista (3.º/4.º anos)”.
No caso das escolas Nery Capucho e Pinhal do Rei, “todos os alunos do 7.º ano ficam integrados em turmas na Escola EB Nery Capucho e os alunos do 8.º e 9.º anos na Pinhal do Rei”.
No Engenho abrirá turma de pré-escolar. A câmara “está já a trabalhar nos três centros escolares João Beare, Várzea e Vieira de Leiria e a concluir o levantamento dos trabalhos necessários, para a requalificação das escolas do 2.º e 3.º ciclos e secundário”, acrescenta.
Em comunicado, a comissão concelhia do PCP refere que “o recuo da maioria camarária e do Governo” e a “decisão de manter as escolas em funcionamento significa uma importante vitória dos pais”.
Contudo, frisa, “é necessário garantir que as opções agora anunciadas não resultam apenas no adiar do encerramento destes estabelecimentos”.